Aumento da isenção do IR, tributação dos mais ricos e fim da jornada 6x1 são prioridades da Câmara no início de 2025, aponta Merlong

Deputado federal Merlong Solano aponta prioridades da Câmara dos Deputados neste início de 2025

PRIORIDADES DA CÂMARA A Câmara dos Deputados abre oficialmente os trabalhos de 2025 na segunda-feira (3) e o deputado federal Merlong Solano (PT) elencou os principais objetivos legislativos para o início de 2025.

Ele cita a aprovação da ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 por mês e do fim da jornada de trabalho 6x1. 

Para Merlong, uma vez aprovadas, essas matérias vão beneficiar diretamente a população, implantando os princípios de justiça social e tributária que norteiam o governo Lula.

 EXTREMA IMPORTÂNCIA

Merlong Solano explicou que o Congresso Nacional já aprovou grande parte do que foi encaminhado pelo governo federal em relação ao pacote de ajuste fiscal e que a prioridade neste ano deve ser a ampliação da isenção do Imposto de Renda, para que possa valer a partir de 2026. 

“É uma medida de extrema importância. O aumento da isenção do imposto de renda é questão de justiça tributária, preserva maior capacidade de consumo das nossas famílias, portanto, incentivará a economia”, defendeu o petista. 

RICO PAGANDO MAIS 

De acordo com a proposta enviada ao Congresso, o governo federal vai compensar a isenção de imposto de renda aumentando a taxação para pessoas com rendimentos superiores a R$ 50 mil, o que Merlong classifica como um desafio. 

“Botar os mais ricos no imposto de renda é outro desafio que vamos enfrentar este ano, mas a gente vem enfrentando com coragem”, destacou o deputado.

FIM DA JORNADA 6x1

A aprovação da PEC que prevê o fim da escala de trabalho 6x1 — que significa uma folga a cada seis dias de trabalho — também é, para o deputado Merlong Solano, uma prioridade e uma questão de justiça social. 

O assunto gerou grande repercussão no Congresso em 2024 e promete continuar repercutindo em 2025. O deputado defende o amadurecimento do debate e a busca de um entendimento que garanta mais qualidade de vida para o trabalhador.

JÁ FUNCIONA EM OUTROS PAÍSES 

“O mundo já tem tecnologias hoje que permitem o aumento da produção com uma carga de trabalho menor. Já é assim na Europa, onde se trabalha apenas 36 horas por semana. No Brasil, essa jornada de 44 horas ainda é uma herança do sistema escravocrata, onde o trabalhador precisa trabalhar seis dias na semana para folgar apenas um, comprometendo muitas vezes a sua saúde física e mental. Precisamos ampliar esse debate e ir progredindo no sentido da redução da jornada de trabalho”, destacou o petista.

Merlong Solano destaca pautas prioritárias para a Câmara neste início de ano

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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