Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

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Sem conseguir deixar sigla, Thanandra recua da pré-candidatura a Federal

Vereadora ajuizou ação na Justiça para conseguir sua desfiliação, sob a alegação de que sofreu perseguição por parte de filiados ao Patriota

A vereadora Thanandra Sarapatinhas confirmou, nesta terça-feira (05/04), que não disputará a eleição para a Câmara Federal, no pleito de outubro. Ela não conseguiu do Patriota a liberação para sua desfiliação e se recusa a disputar pela legenda, na qual diz ser perseguida.

"Eu dei entrada numa ação para conseguir uma liminar, para ver se eu conseguia me filiar ao Republicanos, para tentar sair para [Deputada] Federal, mas não foi a tempo", explica a parlamentar.

Contudo, ela decidiu seguir com a ação ajuizada contra membros do partido por suposta perseguição.

Vereadora Thanandra tenta na justiça provar que sofreu perseguição no Patriota e, assim, conseguir sua desfiliação. Foto: Apoliana Oliveira/Meio Norte

"Tenho como provar que eu sofri perseguição das pessoas lá de dentro [do Partido]. E não tem sentido [em ficar na sigla]. E dizer que eu não vou sair [candidata] pelo partido como Federal. Eles estavam achando que iam me segurar, para no fim das contas eu sair a federal por lá. Eu não vou. Vou ser só uma pedra no sapato deles esse ano", diz Thanandra. 

Na entrevista concedida à imprensa, a vereadora conta que uma das ações movidas contra membros do Patriota busca reparar a falsa acusação de que ela teria matado animais resgatados no seu trabalho como protetora para se projetar na campanha. 

"Falaram da minha vida pessoal, inventaram um monte de coisa. E eu não tinha como ficar calada. Se em 2022 eu não quiser mais estar nisso aqui [no mandato], a imagem desgastada é a minha. Então, eu tenho que provar. Fazer esse povo pagar pelo que estavam falando de mim", completou.

Ao se posicionar, o presidente do Patriota no Piauí, Gustavo Henrique, disse que o diretório nunca perseguiu a vereadora. "O partido, em momento algum, pelo que vi na imprensa e li nas matérias jornalísticas, não a perseguiu. O partido, como instituição, não! Algum filiado? Ela já tomou as providências, nas devidas ações competentes. Agora, deixar claro que o partido ele norteia também o comportamento do parlamentar em posicionamento a determinadas matérias. Em relação, inclusive, ao poder executivo. Só que o partido está deixando-a bem à vontade para exercer o mandato", explicou.

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