Os engenheiros e arquitetos da prefeitura de Teresina estão, desde o dia 1º de fevereiro, trabalhando em estado de greve, com “liberação zero” de alvarás, “Habite-se” ou qualquer outro processo construtivo na capital. A categoria reivindica a atualização do seu plano de cargos e carreira, apontando defasagem de até 33% nos vencimentos.
Nesta sexta-feira (10/03), a categoria se reuniu com o presidente da Câmara de Vereadores, Enzo Samuel, buscando a intermediação do Legislativo no diálogo com o Palácio da Cidade, que já se arrasta há quase um ano.
Ele diz ainda que as recentes mudanças no comando da Secretaria de Governo e da Secretaria de Finanças acabaram emperrando as negociações.
O vereador Aluísio Sampaio (Progressistas), que participou da reunião, alerta que a situação pode emperrar o andamento de processos do Programa Minha Casa, Minha Vida. “Tem impacto em vários setores, porque a construção civil é transversal. [Impacta] em hospitais, obras estruturantes, inclusive do Minha Casa, Minha Vida, que pode ser prejudicado se essa greve não terminar, porque os prazos de aprovação destes projetos já estão em curso”, explica.
IMPACTO FINANCEIRO
Ouvido pela coluna, Admilson Brasil, secretário de Finanças da Prefeitura de Teresina, diz que está em diálogo com a categoria e que a negociação será retomada na próxima semana. Tempo necessário para que a pasta finalize o estudo do impacto financeiro do reajuste pedido pelos profissionais.