Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

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Chama o bombeiro! Líderes querem ajuda de W.Dias para apagar incêndio no PT

Acusações sobre pesquisas “contaminadas”, fake news sobre desistência, vai e vem de membros no diretório municipal resumem a tensão no PT

Chegou o bombeiro! O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT) desembarcou em Teresina e deve passar o fim de semana na capital piauiense. Vem justo no momento em que a temperatura entre os deputados estaduais Franzé Silva (PT) e Fábio Novo (PT) chega a níveis preocupantes, e nem estamos oficialmente no b-r-o-bró. Coincidência? A maioria acha que não, afinal Lula (PT) vem aí. E com ele, vem a chance de lançar oficialmente uma pré-candidatura a prefeito com endosso do presidente da República. Seria um excelente "start".

Na última vez que se reuniu com os dois pré-candidatos, na casa de Rafael Fonteles (PT), com a presença de Regina Sousa (PT), Pedro Calisto (PT) e Cícero Magalhães (PT), tudo parecia estar na maior harmonia.

Mas nada é fixo, nada é permanente, e o caldo entornou. Acusações sobre pesquisas "contaminadas", fake news sobre desistência, vai e vem de membros no diretório municipal, gente falando em golpe, e vai piorando. Até que nesta quinta-feira (24), Franzé foi à imprensa dizer que não há mais acordo com Fábio Novo para definição da pré-candidatura com base em pesquisas de intenção de voto.

Eis que chega Wellington Dias, com a esperança do entendimento, da pacificação. E foi justamente o que pregou o ministro, quando questionado pela coluna sobre o momento por qual passa o PT. "Tudo que eu peço é que se tenha muito diálogo e pouca desavença. Isso é fundamental, a população acompanha, observa tudo", diz. Ao falar sobre prazo, pede que "quanto mais cedo resolver, melhor". 

João de Deus, presidente do diretório estadual, até verbaliza o apelo ao bombeiro Wellington. "Acho que todo nosso esforço vai ser no sentido de retomar as negociações. Acho que a gente tem que aprender com os bons resultados com relação ao estado do Piauí", afirma o dirigente, lembrando que nos últimos anos nunca houve queda de braço na escolha dos candidatos majoritários da base aliada. 

Conseguirá Wellington debelar as chamas?

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