Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

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Candidatas laranjas | “Cada vez menos atraente aos partidos”, diz Margarete

A parlamentar vê avanços na Legislação e diz que a Justiça Eleitoral tem dado respostas contra a prática que já levou à cassação de chapas inteiras

Relatora do projeto do Código Eleitoral, a deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) avalia que está cada vez menos “atraente” para os partidos adotarem a prática das chamadas “candidaturas laranjas” de mulheres. A parlamentar vê avanços na Legislação e diz que a Justiça Eleitoral tem dado respostas.

“Os partidos têm que aprender esta lição. Não só porque é proibido, mas porque as mulheres precisam participar. Nós somos maioria do eleitorado. E as mulheres têm que se conscientizar que somos nós que elegemos ou derrotamos. Essa tomada de decisão também parte das mulheres”, diz Margarete.

Além de decisões recentes que levaram à cassação de chapas com candidaturas laranjas, a deputada lembra que a atual norma eleitoral estipula a contagem em dobro dos votos dados a mulheres e negros, para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição, entre os partidos políticos, dos recursos do Fundo Eleitoral.

FAKE NEWS E DESAFIO PARA A JUSTIÇA ELEITORAL

Em entrevista à imprensa, Margarete lembra ainda que esta eleição será especialmente difícil não só pelo acirramento entre as candidaturas, mas pelo desafio imposto pelas “fake news”

“Vamos ter realmente que enfrentar esse problema, ver como a Justiça Eleitoral vai fazer. Essa fase preparatória, eu acho que ela está bem promissora. No encontro com as plataformas, no sentido de criar acordos necessários para que essas plataformas tenham suas regras de moderação de conteúdo no sentido de garantir segurança jurídica no que diz respeito às fake news”, completa.

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