A deputada Rejane Dias (PT) ressaltou ontem o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff da liberação de R$ 9 bilhões para ações emergenciais de convivência com a seca, durante reunião realizada semana passada, em Fortaleza, com todos os governadores do Nordeste.
"Ao todo estão sendo criados ou ampliados 14 programas federais para beneficiar os produtores rurais, com barragens, cisternas, mais irrigação e programas emergenciais como o seguro safra", frisou.
Segundo ela, a situação está crítica e felizmente a presidente entendeu que mesmo com as chuvas que estão ocorrendo, os programas não podem ser suspensos.
"Ela garantiu que enquanto houver seca não faltarão recursos para atender os sertanejos", acentuou.Rejane Dias também disse que estão sendo am- pliados os recursos para os carros pipa, uma vez que ainda existem comunidades sem o abastecimento necessário.
Outro ponto do pronunciamento foi a respeito das mudanças nos programas de atendimento aos sertanejos, com a transferência de renda através dos programas sociais como o Bolsa Família e o Seguro Safra, para quem perdeu a produção.
Rejane Dias também informou que esteve na região de Picos participando de um seminário sobre as perdas na produção de mel, que já chegam a 80%. Participaram do evento o senador Wellington Dias (PT), os deputados federais Assis Carvalho e Jesus Rodrigues, ambos do PT, além do prefeito Kleber Eulálio.
"O que eles mais pedem é anistia e renegociação de dívidas diante da calamidade em que se encontra o setor. A maioria dos grandes produtores possuem dívidas superiores a R$ 100 mi e pouca perspectiva para honrá-las.
A reivindicação é justa, pois a produção de mel é um dos mais fortes, geradores de emprego e renda, além de gerar divisas ao Estado com a exportação do produto", comentou.
Outro ponto importante de seu pronunciamento foi em relação à prevenção do câncer de mama. Ela disse que é preciso mais contribuição do Governo e da sociedade para que muitas mulheres não continuem morrendo devido à falta de diagnóstico e tratamento devidos. "Precisamos de mais mamógrafos nos hospitais, pois quanto mais cedo a doença for diagnosticada maiores são as chances de cura", encerrou.