O secretário municipal de Governo, deputado estadual Luciano Nunes (PSDB), afirmou ontem durante audiência na Câmara Municipal de Teresina que a redução dos Grupos Especiais de Trabalho (GETs) ? de 30 para 4 ? vai bancar os custos da reforma administrativa proposta pelo prefeito Firmino Filho (PSDB). Segundo ele, o custo mensal dos GETs era R$ 687 mil ? todos os grupos foram extintos e os servidores exonerados no final da gestão do então prefeito Elmano Férrer - e a reforma administrativa vai gerar oneração de R$ 563 mil. Pelas contas do secretário, mais de R$ 100 mil vão sobrar com a extinção dos GETs.
?Não vai ser acrescido nenhum centavo porque a extinção é suficiente para bancar a reforma administrativa. O que está previsto para ser mantido são apenas quatro Grupos Especiais de Trabalho. Eles tem uma estrutura organizacional que vai ser readequada, serão reduzidos os cargos e os custos serão fixa-dos?, justificou Luciano.
A reforma limita em 10 o número de GETs e fixa os salários entre R$ 1.200 para nível médio e R$ 5.500 sendo 17 pessoas por grupo criado na Prefeitura. Por enquanto, serão criados apenas quatro GETs. Os grupos que serão mantidos serão: Lagoas do Norte na área Social e outro grupo na Execução; Gestão do Programa Escola Aberta; Gestão do Programa Habitar Legal. ?Essa é a demanda hoje e a frente pode haver uma necessidade, mas dentro do limite de 10 grupos. E a partir de agora o Executivo terá um limite e se contratar terá um valor fixo?, afirmou. Luciano Nunes afirmou ainda que antes, sem regulamentação, a gestão municipal tem em mãos um ?cheque em branco? para criação de GETs. ?A reforma administrativa propõe uma regulamentação dos grupos de trabalho na Prefeitura. O objetivo é dar transparência, criar um limite. Hoje não existe nenhum limite?, disse.