Dados da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) indicam que o Piauí entre 2000 e 2010 reduziu pela metade o número de pessoas em extrema pobreza no Estado, ou seja, que vivem com renda mensal per capta de R$ 70. A informação foi repassada pelo coordenador do plano Mais Viver, versão piauiense do Brasil sem Miséria, César Fortes, à deputada estadual Rejane Dias, que vai presidir a Frente Parlamentar Piauí Sem Miséria, que tem o objetivo de auxiliar as ações dos dois programas no Estado.
?Há uns dois meses fomos informados pela SAE que em 2000 tínhamos cerca de 40% da população em extrema miséria e, em 2010, estamos com cerca de 21% nesta situação. Esta, para mim, é a maior conquista que qualquer Estado pode promover. Então fomos convocados em Brasília para explicar como conseguimos estes resultados?, declarou César Fortes.
Segundo ele, o fenômeno ocorreu principalmente devido ao controle da inflação, ganhos reais no salário mínimo e os programas de transferência de renda, que injetaram muitos recursos no mercado interno, fortalecendo a economia como todo, e promovendo milhões de pessoas a uma situação econômica melhor. Investimentos maciços do Estado, como os programas de habitação, estradas ou apoio à agricultura familiar e em larga escala, também contribuíram para acelerar o crescimento. No Piauí as informações podem ser comprovadas pelo crescimento do PIB, que em 2008 foi o maior do Brasil, com 8,6, e em 2009, foi o segundo maior, com 6,3.
Fortes esteve reunido na manhã de hoje (30) com a deputada estadual Rejane Dias para explicar o planejamento do Mais Viver e como a Frente Parlamentar poderá auxiliar na execução do programa.
?Nós devemos nos reunir periodicamente para receber as solicitações da coordenação do Mais Viver e discutirmos como a Frente poderá ajudar para a integração dos órgãos que compõem o programa no Estado e sua melhor execução, através de seus três eixos: transferência de renda, serviços públicos e inserção produtiva. Temos que unir todas as forças para cumprir a nova meta, agora do Governo Wilson, que é reduzir até 10% a extrema pobreza no Estado. Vamos pra frente?, comentou Rejane Dias.