A estudante de direito Juliana Dias relatou ao Portal Meio Norte momentos de agonia e desespero passados, no dia do seu aniversário, dentro da agência do Banco do Brasil na Avenida Joquei Clube, zona leste de Teresina. "Entrei para ver se ainda estavam funcionando os caixas, era pouco antes de meia noite. Como não havia nenhum recado na porta que dava acesso aos caixas eletrônicos e a porta estava aberta, imaginei que pudesse haver algum funcionando. Qunado entre, deixei celular e bolsa dentro do carro, entrei apenas com o cartão do banco em mãos e a chave do carro, logo que vi que os caixas estavam sem funcionar, tentei sair, mas a porta estava travada", conta Juliana.
Nesse momento começou a prisão da jovem que durou cerca de uma hora. Sozinha, avenida deserta, com o celular dentro do carro, a estudante começou a gritar e bater nos vidros da agência em busca de socorro. "Um casal passou de carro do outro lado da avenida e achou estranha a cena. Eles fizeram o retorno e pararam. Tentaram abrir por fora e não conseguiram", relata Juliana.
A polícia foi acionada e aos prantos a jovem e o casal esperaram a chegada da viatura. No local, os policiais constataram que nada poderiam fazer e através de um contato com a ouvidoria do banco, aguardaram a chegada da equipe de uma empresa de segurança responsável pela agência. "Com mais um tempo de espera estes destravaram a porta. Era meu aniversário e eu estava tentando sacar dinheiro para a comemoração que estava acontecendo em um restaurante da cidade, onde meus amigos me aguardavam já preocupados, tendo recebido notícias minhas apenas quando o casal ligou para eles, tranquilizando-os", disse Juliana
A vítima fez denúncia a corregedoria do Banco do Brasil e registrou, na tarde deste domingo, dia 04, boletim de ocorrência no 12o- distrito policial, Planalto Ininga. "Espero que isso ao menos sirva de alerta para as pessoas. Estou entrando com as medidas cabíveis e já formalizei denuncia para a ouvidoria do banco que me garantiu resposta em uma semana. Por mais que tenha passado apenas cerca de uma hora presa no banco, foi uma experiência terrível e pretendo falar com minha advogada a respeito", contou Juliana.
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