Os técnicos e especialistas da Fundação Getúlio Vargas (HGV), após três meses de estudos a análise, deram parecer favorável à subdelegação para empresas privadas dos serviços de abastecimento de água e de esgotos da Agespisa.
Os técnicos da Fundação Getúlio Vargas entregaram o documento com o parecer na manhã de sexta-feira ao governador Wilson Martins e ao presidente da Agespisa, Antônio Filho.
O estudo da Fundação Getúlio Vargas faz análise das finanças e dos prejuízos da Agespisa e mostra que a subdelegação dos serviços de água e esgotos foi implantada nos Estados de São Paulo, Pernambuco, Goiás e Rio de janeiro.
O governador Wilson Martins vai conceder entrevista coletiva na próxima semana apresentando o detalhamento do estudo e do parecer da Fundação Getúlio Vargas. Antes, entregará o relatório com o resultado do estudo e o parecer dos técnicos e especialistas.
Antônio Filho informou que os estudos da FGV apontam a viabilidade do modelo no Piauí e o governo vai realizar audiência pública para explicar como será o funcionamento da subdelegação.
O modelo de subdelegação apresentado pelo ex-presidente da Agespisa Raimundo Neto sofreu modificações. O governador organiza uma série de reunião para seguir no embate em defesa do novo sistema e tirar as dúvidas sobre o processo.
A subdelegação é um modelo em que a Agespisa dará concessão a uma empresa ou consórcios de empresas a gerir o sistema de água e esgoto. A ideia do governo é ceder para a iniciativa privada as regiões onde a Agespisa está tendo dificuldade de investir.
O governo definirá o formato e as regiões onde a empresa poderá atuar, seja no abastecimento de água ou esgotamento sanitário.