A educação pública no Piauí tem avançado em todos os níveis, sem distinção. A começar pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) onde foi superada a meta 3,3 nas séries iniciais do Ensino Fundamental, com resultado de 4,1. Nas séries finais, a expectativa era de se chegar a 3,1, mas foi atingindo 3,6. E no Ensino Médio também foram superadas as metas estabelecidas com 2,9. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Piauí é o segundo que mais cresceu no Nordeste e evoluiu em quase 30 pontos comparado à avaliação anterior, alcançando o 11º lugar em matemática, com nota 385; 11º lugar em leitura, com nota 403; e 10º lugar em ciências, com nota 403.
São índices oficiais, aferidos por instituições isentas. Mas ainda é possível ir além lembrando que o Piauí é campeão nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) tendo conquistado 43 medalhas com destaque para alunos de Cocal dos Alves e Teresina. Além disso, neste exato momento, 122 jovens alunos da rede pública estadual piauiense estão estudando no exterior, aprendendo nos Estados Unidos, Espanha, Canadá, Chile, Argentina e Nova Zelândia.
São avanços reconhecidos nacional e internacionalmente que fazem o povo piauiense entrar em uma nova era onde todos passam a sentir orgulho da educação pública do seu Estado.
A história prova que esse avanço notável começou tempos atrás, na gestão de Antônio José Medeiros na Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc) no governo de Wellington Dias. Nessa época, foram implantadas as primeiras 20 escolas de tempo integral e outras 136 unidades do programa Mais Educação, com um modelo que amplia a jornada de ensino, envolve os gestores, professores e alunos em uma metodologia que revoluciona o ensino público e é modelo para todo Brasil. O avanço é espantoso. Os investimentos são reais.
E diante de tudo isso o cidadão atento se vê diante de um provocador questionamento: como um gestor que está assumindo pode fazer indicações políticas para a Seduc sem levar em conta essa realidade? Sem ouvir o governador Wilson Martins e o secretário Átila Lira? Os dois são responsáveis pela ampliação das escolas de tempo integral na capital e interior, por garantir o pagamento dos professores estaduais acima do Piso Nacional do Magistério, pela distribuição de mais de 100 mil bicicletas para os alunos da zona rural dos municípios do interior do Estado. Enfim, por tocarem esse momento traduzido em números que tornam palpável um significativo avanço na educação pública do Piauí. Um modelo como esse não pode ser jogado fora. Pelo contrário. Tem que ser continuado e incentivado por qualquer que seja aquele que esteja a frente do Governo. Um novo parâmetro foi criado e colocou o povo do Piauí e um patamar superior quando se fala em Educação.