O presidente da Fundação Hospitalar (FHT), Fátima Oliveira, o secretário municipal de saúde Aderivaldo Andrade e o diretor do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Gilberto Albuquerque, prestaram esclarecimentos na Câmara ontem em uma reunião marcada pela oposição de ideias entre os parlamentares e os gestores sabatinados. Gilberto assumiu que existem problemas no pronto-socorro, mas ressaltou que muito já foi feito.
“Atualmente nós temos todo o sistema de saúde descarregando pacientes no HUT, seja por falta de leitos ou profissionais, mas todos estão indo pro HUT. Atualmente estamos trabalhando com um número de leitos de UTI maior do que o recomendado, quanto maior o número de leitos de UTI você tem, mais pacientes graves você atende, maior a chance de óbitos, hoje o HUT está sendo culpado por atender bem, oferecendo o serviço acima do que poderia oferecer”, disse.
O diretor do principal hospital público da capital reclamou que outras unidades não funcionam de forma plena e segundo ele, o HUT acaba sendo massacrado. “Aqui também tem hospital que não tem funcionamento pleno. O HUT é o saco de pancadas de todo mundo, cuida de tudo que está errado”, ressaltou.
Já a presidente da Fundação Hospitalar, Fátima Oliveira, relatou que os dados apontados pelo DenaSUS são ultrapasados. “Muita coisa mudou no HUT, a taxa de óbito caiu, a taxa de infecção hospitalar caiu, fora outras mudanças. Implantamos várias ferramentas de gestão.
De maio para cá criamos várias ferramentas, os hospitais de bairro melhoraram. Nossa retaguarda é o HGV e HU, mas eles também tem seus problemas e ás vezes não podem nos ajudar. Vamos construir vinte leitos de UTI e vamos reformar toda a parte de pronto-atendimento”, sintetizou.
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