O programa eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata a reeleição, exibido na noite deste sábado, dia 23, na televisão, contou a história do jovem Cícero Batista, filho da dona Izaltina Batista. Uma piauiense que anos atrás foi em busca de uma vida melhor em Brasília. Na capital federal enfrentou necessidades – chegando a não ter comida em casa – mas viu o filho se tornar médico com os estudos financiados através do Programa Universidade Para Todos (ProUni).
"Minha mãe veio do Piauí. Nós não tínhamos simplesmente o que comer em casa, os alimentos eram conseguidos muitas vezes na lata do lixo. Eu, pobre, negro, favelado, faminto, me formei médico. Isso antigamente não era possível. Hoje é. Eu só pude chegar onde eu cheguei com o ProUni. Pobre hoje nesse país tem vez, e ele tem vez através da Educação", disse Cícero Batista.
Dona Izaltina relatou que as vezes se confunde e pensa estar em um sonho, mas logo lembra com satisfação que tem um filho médico apesar das dificuldades que enfrentou na vida. "Era difícil moço, muito difícil. Mas ele [Cícero] não podia ver um livro que catava. Eu falava meu filho eu quero que você seja médico para cuidar de mim quando eu estiver velhinha. Eu ainda penso que estou é sonhando, ai eu digo: ai é verdade. Meu filho médico", disse dona Izaltina.
Cícero foi apresentado como membro da primeira geração de brasileiros que cresce em um país diferente dos seus pais. O programa exibiu os investimentos feitos no governo Dilma no ensino superior com a criação de 18 universidades federais, 174 campus, 422 escolas técnicas e o surgimento de programas com o ProUni, além do reforço do Fies. Segundo os dados apresentados, em 2002, o Brasil tinha 3,5 milhões de jovens nas universidades, hoje são 7,1 milhões. "São exemplos assim que não deixam nenhuma dúvida, um mundo de oportunidades se abriu para os jovens de hoje e também para os seus pais que tanto sofreram no passado", finalizou Dilma.