Comissão aprova três pareceres do deputado Osmar Júnior na Câmara

Comissão aprova três pareceres do deputado Osmar Júnior na Câmara

Três pareceres do deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) foram aprovados por unanimidade na Comissão de Finanças e Tributação, um dos quais considerado incompatível e inadequado por representar custos ao orçamento.

O primeiro dos relatórios modifica a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para incentivar a formação técnico-profissional de adolescentes e jovens em áreas relacionadas à gestão e à prática de atividades desportivas e à prestação de serviços relacionados à infraestrutura, organização e promoção de eventos esportivos.

Segundo Osmar Júnior, com a alteração da CLT, o projeto do deputado André Figueiredo pretende possibilitar que os estabelecimentos de qualquer natureza possam destinar o equivalente a até 10% de sua cota de aprendizes à formação técnico-profissional nessas áreas definidas, incluindo as atividades de construção, ampliação, recuperação e manutenção de instalações esportivas e à organização e promoção de eventos esportivos.

O deputado lembra que, a fim de afastar a precarização das relações de trabalho firmadas com pessoas com deficiência, o projeto limita a vigência do contrato de aprendizagem a dois anos para todas as situações. Além disso, o projeto impede a prorrogação da carga horária máxima de 6 para 8 horas, de alunos que ainda não concluíram o Ensino Médio.

Com a modificação na Lei n 8.742/93, o projeto objetiva possibilitar que a aprendizagem não se constitua motivo de suspensão do benefício de prestação continuada à pessoa com deficiência, garantindo a continuidade do pagamento do benefício nos casos de contratação remunerada de pessoas com deficiência na condição de aprendiz.

Osmar Júnior lembra que o projeto fundamenta como foco a promoção da democratização do acesso ao esporte por adolescentes de baixa renda e a formação de quadros profissionais que deverão atuar nas atividades de preparação e suporte aos grandes eventos esportivos, como os que o Brasil irá sediar em 2014 e 2016.

Em seu parecer, Osmar Júnior destacou a não implicação financeira ou orçamentária da matéria em aumento ou diminuição da receita e da despesa pública.

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