Antônio Filho busca modelo para resolver problema da Agespisa

Antônio Filho busca modelo para resolver problema da Agespisa

O presidente da Agespisa, Antônio Filho, vem cumprindo uma rotina de trabalho a fim de alcançar melhorias no sistema de saneamento do Piauí. ?Vamos resolver os problemas imediatos, mas não adianta tapar o sol com a peneira. Precisamos de planejamento e investimento para longo prazo?, disse. Para tanto, o gestor tem realizado viagens para conhecer de perto cidades e Estados que ousaram e, desta forma, conseguiram melhorias para a população. ?Temos que ver o que está sendo bem feito?, explicou. Em três meses à frente do cargo, Antônio Filho viajou para o Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo para conhecer o que há de mais moderno em termos de saneamento básico no País. A meta é tirar Teresina da 86ª posição no ranking nacional do Saneamento Básico do Instituto Trata Brasil e acabar com o esgoto a céu aberto e falta de água em Teresina.

No Rio de Janeiro, o gestor conheceu a Nova Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos). À beira da falência na década passada, a companhia se modernizou, buscou investimento privado e hoje é um exemplo de reorganização administrativa, operacional e financeira. Também na capital carioca, Antônio Filho contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que fará um estudo sobre a melhor forma de universalizar os serviços de saneamento em Teresina (ou seja, água e esgoto tratados, para 100% da população, sem falhas na distribuição).

Outro ponto de parada foi a cidade de Limeira, no interior de São Paulo, que está entre as dez primeiras do ranking do Instituto Trata brasil. No município, Antônio Filho conheceu uma das operações mais modernas do País.

Limeira foi a primeira cidade a conceder os serviços de água e esgoto a uma empresa privada. Antes da concessão, apenas 2% dos cidadãos de Limeira tinham esgoto tratado. Hoje, a cidade é referência em saneamento ao fornecer para 100% de sua população água potável, coleta e tratamento dos esgotos. A concessão opera com o menor índice de perdas do país, 16%, enquanto a média nacional atinge 40%. Em Teresina, o número é de 60%.

Antônio Filho também esteve em Pernambuco, que recentemente aprovou uma Parceria-Público-Privada, a fim de conhecer este modelo.

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