Preta Gil parece viver em estado constante de paixão pela vida. ?Sempre fui muito passional. Eu me apaixono pelas pessoas, pelas coisas, pelos lugares, pelo amigos e vivo isso intensamente?. Aos 37 anos, ela diz que, apesar das declarações polêmicas dadas ao longo da vida, não levanta bandeiras e assegura que prega o respeito à diversidade seja ela sexual, religiosa ou cultural. ?Sou uma mulher múltipla?, define-se.
?Sempre segui muito a minha intuição, a minha vontade. Ouço as pessoas, mas acabo fazendo o que eu quero e sinto?, conta Preta em entrevista ao iG após uma noite em claro por causa de uma insônia crônica. Cansada, mas esbanjando simpatia, a artista revela que foi salva pelos pais após desenvolver compulsão por compras e se endividar a ponto de ter que vender bens para reestruturar a vida.
Também contou sobre a maternidade precoce, os quatro casamentos, a rebeldia da adolescência que a fez abandonar os estudos e aceitar o convite de Nizan Guanaes para trabalhar em São Paulo; e a coragem para iniciar a carreira de cantora aos 27 anos. ?Sempre fui metida desde que nasci e, ao invés de me fazer de coitadinha, comecei a tirar proveito de ser muito exibida?.
" Meu pai e minha mãe me deram um basta, me pararam. Estava sem controle da minha vida financeira e eles me disseram que não confiavam mais em mim e que eu não podia ter um cartão de crédito sem limite. Então, eles assumiram o controle. Eu trabalhava que nem uma louca e recebia mesada de mim mesma. O dinheiro ia direto para a Monique Gardenberg, minha sócia, que administrava minha vida", disse ela.