Preta Gil completou 50 anos e, como parte das comemorações, lançou sua primeira autobiografia, intitulada 'Os Primeiros 50'. O livro, que vinha sendo escrito há alguns anos, revela momentos íntimos da vida da artista, incluindo seu enfrentamento de um câncer no reto. Em um extenso relato no capítulo 'Tratamento em São Paulo', Preta compartilha um dos seus maiores temores durante o tratamento, que teve início após o diagnóstico em janeiro de 2023: a possibilidade de ter o esfíncter amputado na cirurgia destinada a remover o restante do tumor.
o que escreveu preta?
"Nesse processo todo, tentei ser o mais pragmática possível. Todos os momentos de emoção ou tristeza ficaram muito contidos e quase que internalizados. Com o que vivia - doença e separação, ao mesmo tempo -, se botasse tudo para fora, ia cair. Quando se termina a radioterapia, não dá para fazer exames logo em seguida e saber o resultado", iniciou Preta no trecho do livro.
"Descobri que o tumor havia diminuído para metade do tamanho. Todos os médicos acharam o resultado muito bom, tinha uma chance enorme de não ter que amputar o esfíncter na cirurgia", completou a cantora falando sobre o resultado dos exames pré-cirurgicos.
A intervenção realizada em São Paulo teve uma duração de 15 horas, e Preta descreveu como foi seu retorno da anestesia. "Quando voltei, lembro que Flora, Marcello e Malu estavam lá, e eu perguntei que horas eram. Eram três da manhã. 'Como assim? Durou tudo isso? Amputaram meu esfíncter?' 'Não amputaram, correu tudo bem'", relatou.
Ela recorda ao público algo que já havia compartilhado com seus seguidores ao informar sobre o período pós-operatório. "Somente depois de estar bem desperta soube que passei 15 horas na mesa de cirurgia. Além do tumor, os médicos removeram meu útero, ovários e apêndice. O procedimento, que foi complexo, teve muito sucesso. Meu corpo ficou livre de células cancerígenas", afirmou.