Preta Gil |
Reprodução / Instagram
A artista Preta Gil, atualmente internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, está prevista para sair do estado de sedação neste sábado (21). Aos 50 anos, a cantora passou por uma intervenção cirúrgica de 21 horas na última quinta-feira (19) para a remoção de tumores. Diagnosticada em 2023 com câncer no intestino, Preta havia entrado em remissão no fim daquele ano, mas a enfermidade retornou em agosto deste ano.
21 horas de cirurgia ao todo
Conforme informado pela assessoria de imprensa à revista Quem, a operação, inicialmente programada para durar 18 horas, foi iniciada às 6h da manhã de quinta-feira (19) e encerrada às 3h da madrugada de sexta-feira (20), totalizando 21 horas. Devido à complexidade e extensão do procedimento, a sedação foi utilizada para manejo da dor e do tempo prolongado da cirurgia.
Flora Gil, madrasta da cantora e esposa de Gilberto Gil, comentou exclusivamente à Quem sobre os próximos passos no tratamento. Segundo ela, a cirurgia foi bem-sucedida e ocorreu dentro do esperado, mas o processo de recuperação será lento, exigindo paciência e acompanhamento diário por parte da equipe médica.
Em agosto, Preta recebeu o diagnóstico de quatro tumores: um localizado no ureter, responsável por transportar a urina dos rins à bexiga; dois em linfonodos, estruturas que desempenham papel no sistema imunológico; e uma metástase no peritônio, que é o espalhamento do câncer pela membrana que reveste os órgãos abdominais.
A cantora realizou um novo ciclo de quimioterapia, mas o resultado ficou abaixo das expectativas dos médicos. Em busca de alternativas, ela foi consultada por uma oncologista especialista no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, renomado centro de tratamento de câncer.
Na semana passada, Preta comentou sobre os desafios enfrentados: "Existe uma possibilidade real de que eu precise fazer quimioterapia novamente após a cirurgia. A terapia que fiz no Brasil não teve a eficácia esperada, nem por mim nem pelos médicos", explicou. Ela ressaltou a importância de explorar tratamentos em diferentes países, incluindo estudos, ensaios clínicos e medicamentos que ainda não estão disponíveis no Brasil.