Andreas von Richthofen e Suzane no velório dos pais, assassinados em 2002 |
Folhapress
Vivendo isolado em uma chácara abandonada, Andreas von Richthofen foi flagrado em situação precária e as imagens causaram espanto na internet. O apresentador Geraldo Luiz mostrou em seu programa, no último domingo (24), como vive o irmão de Suzane von Richthofen, que matou os pais em outubro de 2002.
Nas imagens exibidas na atração dominical, o homem de 36 anos aparece bastante magro com roupas sujas, cabelos longos e desarrumados, enquanto caminha por quilômetros ao longo de uma estrada. Ele teria andando mais de 15 km a pé de sua casa até o local onde vive atualmente. Ele não quis dar entrevista e recusou ajuda da equipe de Geraldo.
''Enquanto a irmã vive uma vida normal e morando bem, estudando para advogada como se nada tivesse ocorrido…Andreas vive fechado no sítio que era dos pais. O imóvel tem dívidas, ele se isola e ao que parece usa drogas, vizinhos ouvem gritos dele. (...) Todos que fizeram este crime seguem suas vidas, ele não. Está lá isolado e aparentemente perdido. Se é caso dele ser internado devido as drogas ? Não posso afirmar só ele que pode dizer e pedir ajuda, mas da forma que vive é desumano e altamente perigoso a ele mesmo. Suzane também matou em vida seu irmão ! Ele vive assim por ter perdido tudo que era importante como filho.'' , escreveu Geraldo em seu perfil do Instagram.
Um produtor do "Geral do Povo", identificado como Jefferson, abordou Andreas e pontuou sobre a intenção de Geraldo Luís ajudá-lo a fazer melhorias no imóvel precário em que vive. "Tu já entrou, aí?", perguntou o irmao de Suzane. O produtor respondeu que não, mas afirmou que "a situação estava feia" por lá e que o programa queria ajudá-lo a melhorar, mas o jovem negou: "Eu tenho dinheiro pra isso".
Único herdeiro
Vale lembrar que Andreas conseguiu na Justiça o direito de herdar todo o patrimônio do casal Richthofen, avaliado em quase R$ 10 milhões. Os empresários deixaram carros, terrenos, seis imóveis, entre eles a mansão onde ocorreu o duplo homicídio, além de dinheiro em contas correntes e aplicações.
Porém, ,quse 22 anos após o crime bárbaro, Andreas parou de administrar os bens e já acumula uma dívida que ultrapassa R$ 500 mil. Ele também enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo por falta de pagamento do IPTU.