Carolina Portaluppi arrasa corações de marmanjos com suas curvas. Mas tanto sucesso, que ela mesma admite sem meias palavras - "Todo mundo tá querendo" -, ainda não garantiu à jovem encontrar seu par ideal. A filha de Renato Gaúcho terminou um namoro recentemente e, aos 19 anos, acredita que continuará solteira durante um tempo. O assédio intenso, afirma ela, atrapalha mais do que ajuda quando o assunto é relacionamento.
"Saio com as pessoas e sinto que rola um incômodo de todo mundo ficar olhando, comentando, dando cantada... Homem é inseguro. Então, para eles, essa situação é complicada. Com o meu ex, eu tentava conversar bastante para não ter esse problema, mas o assédio é muito grande. Acho difícil eu encontrar alguém que encare isso numa boa. Ninguém vai ser homem suficiente", dispara.
Para os que se sentiram desafiados por Carol, um aviso: ela quer um relacionamento sério. "É complicado ficar por ficar agora, ainda mais em lugares públicos. Porque as pessoas filmam, fotografam... Já cria uma polêmica. Quero encontrar alguém para namorar mesmo. Mas estou bem. Minha prioridade agora não é homem. Terminei há pouco tempo e não estou pensando nisso. Estou focada na minha faculdade, nos meus trabalhos. Estou cuidando de mim", declara.
Silicone aumentou o assédio
As cantadas masculinas cresceram ainda mais depois que a jovem resolveu aumentar os seios colocando próteses de 250ml de silicone, em agosto desse ano. Ela conta que, depois que a mídia noticiou a novidade, os homens não conseguem tirar os olhos de seu busto. "O assédio aumentou. As pessoas me vêem e já ficam logo reparando. Tem acontecido muito. Mas respeito mesmo quem olha para o meu rosto e não para o decote, sabe? Tem que olhar nos olhos primeiro, disfarçar pelo menos", critica.
Com os novos seios, que Carol acredita que podiam ter ficado ainda maiores - "A dor foi muita. Estou satisfeita, já deu diferença. Mas acho que eu podia ter colocado mais um pouco" -, ela tem feito a festa em lojas de biquíni e lingerie. Apaixonada pelas peças, ela conta que deixou de lado todos os seus sutiãs de enchimento. "Antes meus sutiãs eram aqueles "farrapinhos" da vida. Agora são mais bonitinhos. Eu adoro lingerie, biquíni. Ainda mais depois que botei os peitos e estou linda (risos)!", gaba-se.
Segura de si, Carol revela, no entanto, que nem sempre levou o assédio numa boa. Ela fala que já deixou de sair de casa para evitar olhares: "Sofri muito quando era mais nova e estava virando mulher. Me sentia incomodada e já deixei de sair muitas vezes para não correr o risco de ouvir nada de ruim. Sabe aquele dia em que você acha que o cabelo está ruim, a roupa não está boa? Hoje sei que tenho dias bons e ruins, como qualquer pessoa. Ninguém é perfeito. Aprendi a lidar. Não tem jeito."
Os comentários maldosos dos quais ela e o pai já foram alvos também não afligem mais a jovem. Longe dele na maior parte do tempo, já que Renato está morando em Porto Alegre, onde treina o Grêmio, ela diz que morre de saudade. Os dois, no entanto, sempre dão um jeito de encaixar as agendas.
"Sou de família italiana. Todo mundo se beija, se abraça. Ele é meu pai e não vou deixar de dar carinho porque alguém pode ver e maldar. Já conversamos algumas vezes sobre isso e sobre as brincadeiras que ele ouve. Antes ele não gostava, mexia com o psicológico dele. Mas agora ele está mais tranquilo e já viu que eu tenho cabeça boa. Tive uma boa criação", explica.
Corpão talhado na academia
Para mostrar como consegue manter suas famosas curvas, mostrou um pouco de seu treino, desenvolvido pelo personal trainer Rodrigo Baladán. Além de fazer esteira para queimar as calorias e adquirir mais condicionamento físico, ela faz musculação, no mínimo, cinco vezes por semana.
"Gosto de malhar. Para mim, não é um sofrimento. Acho o seguinte: você não pensa que gosta de tomar banho, você tem que tomar. Tento encarar a academia da mesma forma. E, quando você vê os resultados, fica ainda mais empolgada e vai tomando gosto por aquilo. Fiquei um mês sem malhar por causa do silicone e senti muita falta. Voltei fazendo um treino levinho, sem aeróbio e braço, só para não deixar de vir. Agora é que estou voltando a pegar pesado de novo. Já tive que ficar afastada durante um tempo porque tive uma lesão séria no joelho, uma hiperpressão patelar, e foi muito complicado para mim. Faço exercício desde os 14 anos, mas comecei a me dedicar mesmo com 18. Todo mundo elogiava a minha genética e eu quis intensificar a malhação para ficar ainda melhor", relembra.
Como toda mulher, apesar de estar satisfeita com seu corpo, a jovem conta que ficaria ainda mais feliz se conseguisse perder mais dois quilos: "Não faz mal a ninguém, né? Posso melhorar, mas já estou feliz como estou. A gente nunca está satisfeita, mas não pode entrar numa neura. Não vou ficar doida atrás desses quilos".
Questionada se consideraria uma proposta para posar nua, Carol, que está fazendo faculdade de comunicação social e pensa em ser apresentadora - "Mas ainda não tenho certeza. Estou aprendendo muita coisa nova e estou curtindo tudo" -, garante que não tiraria a roupa para uma revista de forma alguma.
"Já recebi vários convites desde nova. Mas não é algo que eu considere. Não tenho vontade e não é o que eu quero para mim. Não tem nada a ver comigo. Ter um corpo bonito e saudável não quer dizer que você tem que ficar nua e se expor. Além disso, não faria por causa do meu pai", afirma.