Taxa Selic vai a 10,5% após redução de 0,25 ponto definidos em reunião do Copom

O Copom do Banco Central reduziu a taxa Selic para 10,5% na sua reunião de hoje. Esta é a sétima redução consecutiva e sinaliza que o processo de afrouxamento monetário está desacelerando.

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Taxa Selic cai a 10,5% após nova reunião do Copom | Reprodução
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A taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil, foi reduzida para 10,5% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Esta é a sétima redução consecutiva desde agosto, quando a taxa estava em 13,75%. Para especialistas, há uma desaceleração no processo de redução de taxas, uma vez que todos os últimos ajustes haviam sido de meio ponto.

"A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária", aponta o comunicado.

POSICIONAMENTO DIVIDIDO: A decisão do Copom foi alcançada após uma discussão dividida entre os membros. Cinco membros, incluindo o presidente Roberto de Oliveira Campos Neto, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, optaram por uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros. Enquanto isso, os outros quatro membros, Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, defenderam um corte mais substancial de 0,50 ponto percentual.

CENÁRIO ECONÔMICO PEDE CAUTELA: O comunicado do Copom também destacou a necessidade de cautela diante do cenário global e nacional. Esta abordagem reflete a incerteza no cenário econômico, evidenciada pela desaceleração gradual nas reduções da taxa básica de juros. 

TENDÊNCIA DE REDUÇÃO DE CORTES: Enquanto anteriormente se esperava cortes de 0,50 ponto percentual a cada reunião até o final do ciclo, agora a direção futura da política monetária permanece menos clara, com o comunicado atual não fornecendo indicações específicas sobre os próximos passos.

"O Comitê, unanimemente, avalia que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas demandam maior cautela. Ressalta, ademais, que a política monetária deve se manter contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê também reforça, com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta".



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