Erika Fernandes fala sobre ser uma das primeiras travestis a amamentar: “incrível”

Erika Fernandes pode amamentar por conta da manipulação de medicamentos e hormônios

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Erika Fernandes e o filho Noah juntos na 7ª Marcha do Orgulho Trans | Karina Iliescu/Especial para o Terra

A travesti Erika Fernandes de 30 anos participou junto com o filho Noah, de apenas dois anos, da 7ª Marcha do Orgulho Trans que aconteceu nesta sexta-feira (31) em São Paulo. A criança é fruto do relacionamento com Roberto Bete, um homem trans.

Ao Terra, Erika falou sobre ser uma das primeiras mulheres trans a amamentar. A ação é possível por conta de um procedimento médico que pode induzir a lactação. Com a manipulação de medicamentos e hormônios ocorre a produção de leite nas glândulas mamárias. 

“Fomos um casal transcentrado [formado apenas por pessoas trans]. Como ele não podia amamentar porque ele tem mastectomia, fiz a parte da amamentação. É incrível saber que fui a fonte da nutrição do meu filho", disse.

Erika Fernandes amamentando o filho Noah / Foto - Instagram

A marcha aconteceu no Largo do Arouche, zona central da capital paulista. Erika fez questão de levar o filho para desde cedo destacar a importância da luta pelos direitos das pessoas trans e da comunidade LGBTQIAPN+.

"Ele vai ser um homem criado por uma travesti. Então, tenho certeza que vai ser um homem incrível, vai ser respeitoso, vai saber lidar bem com a sociedade. Sou a prova de que podemos, devemos e temos o direito de ter a nossa família”, disse.



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