No mês em que é celebrado o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, a Mauricio de Sousa Produções faz uma homenagem a três grandes nomes desse cenário. Promovida pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - a data tem como objetivo ressaltar o papel fundamental que as descobertas do segmento têm na sociedade em que vivemos.
Além da celebração, esse dia é um convite para refletirmos sobre a importância do desenvolvimento da ciência como meio de promoção da paz, dos impactos da pesquisa e das conquistas científicas e tecnológicas para o mundo. Para homenagear e destacar grandes nomes da área, Andrea Ghez, Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna entram para o hall das Donas da Rua da História.
Representada por Marina, Andrea Ghez (55) se une às mais novas Donas da Rua da História. Neste ano, ela recebeu o Prêmio Nobel de Física por descobertas sobre buracos negros. Andrea é formada em física pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) em 1987, obteve um doutorado no mesmo assunto pelo California Institute of Technology em 1992 e ainda foi pós-doutoranda na Universidade do Arizona de 1992 a 1993. Sua conquista definiu um buraco negro como "um objeto cuja força gravitacional é tão intensa que nada pode escapar, nem mesmo a luz". Em 125 anos da premiação, ela foi a quarta mulher a receber a honra.
Com traços de Denise e Carminha Fru Fru, Emmanuelle Charpentier (51) e Jennifer A. Doudna (56) se unem às outras Donas da Rua da História. Juntas, elas conquistaram o Prêmio Nobel de Química em 2020 pelo desenvolvimento de um sistema de edição genética. As suas pesquisas sobre as chamadas "tesouras moleculares" foram consideradas revolucionárias, contribuindo para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer e podendo tornar realidade o sonho de curar doenças genéticas hereditárias.
Emmanuelle é diretora da Unidade Max Planck para as Ciências Patogênicas de Berlim, na Alemanha e Doudna é professora na Universidade da Califórnia e pesquisadora no Howard Hughes Medical Institute. Essa foi a primeira vez na história da premiação que duas mulheres conquistam a honraria juntas.
Segundo Mônica Sousa, diretora executiva e criadora do projeto Donas da Rua, poder destacar grandes nomes a fim de fomentar o interesse de meninas e mulheres para a área da ciência é extremamente gratificante. "Trazemos visibilidade para ações que contribuem com a humanidade a fim de incentivar e mostrar que todas são capazes de fazer a diferença, independente da área que desejam seguir!", pontua.
O Donas da Rua foi criado em março de 2016 e tem o apoio da ONU Mulheres. Nesta parceria, a MSP tornou-se signatária dos Princípios de Empoderamento da ONU Mulheres. Uma de suas áreas, o Donas da Rua da Ciência, tem como objetivo resgatar a trajetória de pesquisadoras e cientistas que marcaram a humanidade com suas ações. O projeto pode ser conferido no site: https://turmadamonica.uol.com.br/donasdarua/ddr-da-historia.php.