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Tratamento rejuvenescedor: saiba o que existe de novo no mercado

O inverno é a estação ideal para a recuperação da pele, após os excessos do verão. Laser, ultrassom e radiofrequência são os mais indicados

Pele manchada, com marcas de expressão, rugas que insistem em aparecer mais do que deveriam, flacidez e opacidade. Olhar-se no espelho e detectar os danos deixados pelo avançar do tempo e pela deliberada exposição ao sol acaba com a autoestima de qualquer mulher. A boa notícia é que para tudo existe um jeito. E o inverno chega como aliado nessa batalha, com tratamentos novos e quase revolucionários para deixar a pele renovada.

Dos Estados Unidos chega o Miami Peel S30, um tratamento clareador, com antioxidantes e regulador de oleosidade à base de vitamina C. O peeling já é um dos preferidos das atrizes de Hollywood, pois não descama a pele.

A dermatologista Vivian Amaral, do Rio de Janeiro, associa o procedimento a uma máscara de algas marrons da costa inglesa, desenvolvida pela Dermatus, que dá efeito de luminosidade e promove a renovação celular. Em quatro sessões é possível perceber as mudanças. "Durante a aplicação do peeling, a paciente pode relatar coceira ou ardência local discreta.

A pele adquire um tom rosado, facilmente disfarçável com maquiagem, que normalmente não dura mais que 30 minutos", explica a médica: "Em casa, a paciente deve parar o uso de rejuvenescedores com ácidos por apenas 2 dias. Hidratantes e filtro solar têm seu uso liberado, e estimulado, imediatamente após a aplicação. Grávidas, lactantes e alérgicos à aspirina não devem ser submetidos ao tratamento".

Procedimentos como radiofrequência, infravermelho, laser friccionado e ultrassom microfocado se baseiam no aquecimento dos tecidos mais profundos da pele, com a finalidade de estimular a formação de novo colágeno e proliferação daquele já existente. "O inverno é a época ideal para a realização de todos estes tratamentos, já que para alguns é preconizado que se evite a exposição solar, antes e depois da aplicação.

Agora também é o clima ideal para a realização de peelings e uso domiciliar de ácidos mais potentes que irão atuar nas manchas e rugas finas", garante o dermatologista Erick Omar, da clínica AE Skin Center, em São Paulo.

Na radiofrequência, através do efeito da corrente elétrica, induz-se calor nos tecidos dérmicos. O objetivo é aumentar a temperatura da derme, promovendo regeneração do colágeno. A técnica trata a flacidez e as rugas finas, mas não acaba com as manchas.

Já o infravermelho aquece a água onde estão mergulhadas as fibras de colágeno e as células responsáveis por sua produção. Durante o procedimento, a superfície da pele é protegida através de um resfriamento contínuo. O procedimento causa dor moderada e vermelhidão após seu término. Melhora a flacidez, mas também não trata manchas. "Ainda existem os lasers fracionados ablativos e não ablativos, que melhoram flacidez, rugas e manchas, dependendo de cada caso", diz o dermatologista.