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Sucesso em "Avenida", Esteves diz que quis sempre ser megavilã

A dobradinha com a pequena Mel Maia (Rita) na primeira fase da trama foi um ponto alto da estreia.

?Avenida Brasil? mal entrou no ar e Adriana Esteves já dominou a cena. No papel da perversa Carminha, a atriz foi parar na lista dos assuntos mais comentados do Twitter. ?Está me exigindo muito, mas estou adorando?, vibra Esteves, que dá a receita do sucesso: ?Acho que uma grande vilã precisa da inteligência de quem atua, de quem escreve e de quem dirige. Não se faz facilmente. Por isso, o trabalho é árduo?.

A dobradinha com a pequena Mel Maia (Rita) na primeira fase da trama foi outro ponto alto da estreia. ?A Mel é muito pequenininha, extremamente inteligente, deliciosa, doce, dá vontade de ficar com ela no colo. Mas entendi rápido que não podia ter essa postura, então não falo com ela durante o trabalho. A gente se encontra no camarim e evito ficar de muito chamego até para ela não confundir as coisas. Quando acaba, eu beijo, mordo?, conta.

Só que nem sempre Adriana viveu de aplausos. Em 1993, ela foi duramente criticada por sua atuação na novela ?Renascer?, sofreu dois anos com síndrome do pânico, mas deu a volta por cima.

?Em 23 anos de carreira acho que sou, fora uma pessoa trabalhadora, uma pessoa de sorte. Sei da minha luta para estar aqui hoje. Tenho sido convidada para grandes presentes como foi ?Dalva de Oliveira?, e agora este trabalho. Sempre quis fazer uma megavilã e na hora veio o convite do João (Emanuel Carneiro, autor). Não vou negar que foi mérito meu, mas também foi uma sorte ganhar esse papel?, reconhece. A atriz conta seu segredinho para fazer tanta maldade: ?Imagino coisas muito difíceis e que talvez a gente queira fugir, nem pensar. Nesse sentido é pesado. Ao mesmo tempo, é a minha profissão. Mas desligo rápido. Tenho uma família linda, um marido (Vladimir Brichta) deslumbrante?.