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Sony oferece US$ 50 mi para ter últimos ensaios de Michael Jackson

A Sony fez uma oferta de US$ 50 milhões para adquirir os direitos sobre as 1.200 horas de imagens

A Sony fez uma oferta de US$ 50 milhões para adquirir os direitos sobre as 1.200 horas de imagens relacionadas aos últimos ensaios de Michael Jackson. Ele se preparava para os shows da turnês "This is It", que seriam realizados em Londres, quando morreu, aos 50 anos, no último dia 25.

O jornal "Los Angeles Times", que cita fontes ligadas às negociações, informou que esta é a maior oferta dos estúdios de Hollywood para obter as últimas imagens de trabalho do astro da música pop. O jornal destaca ainda que a Sony já controla a distribuição do legado musical de Michael Jackson como artista solo.

Apesar disso, a disputa conta ainda com gigantes como Fox, Paramount e Universal na concorrência. Um filme com esse material de ensaios poderia ficar disponível para o público dos Estados Unidos já em outubro, segundo o jornal.

A AEG Live vende também os direitos para a transmissão de um especial televisivo sobre o cenário e a coreografia que Michael usaria nos shows.

Além das últimas imagens, o catálogo musical do artista também está na mira de grandes empresas. Nesse caso, são investidores que demonstraram o interesse, como corretoras e financeiras de Wall Street.

Fazem parte do acervo de Michael os direitos autorais de bandas como Beatles, Bob Dylan, Beck e Joni Mitchell. O jornal "The New York Times" informa que o preço dos catálogos de Michael Jackson poderia rondar os US$ 500 milhões (R$ 954 milhões).

Trata-se do bem mais importante do rei do pop e, como disse recentemente o advogado do cantor, Brian Oxman, de um dos itens mais valiosos da indústria do entretenimento, se não o mais valioso. John Branca, um dos testamenteiros do artista, negou ao jornal que esses bens estejam à venda.

Isso, porém, segundo o "The New York Times", não impediu que alguns empresários tenham se aproximado da família Jackson para tentar a compra. O jornal também assegura que a família está dividida perante a possível venda, já que alguns são a favor e outros querem se unir para tirar da Sony a participação que possui nos catálogos.