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Segunda temporada de ‘Ó Paí, Ó’ é lançada em DVD

No primeiro capítulo, os moradores do cortiço passam por um sufoco: o prédio está na iminência de desabar.

Entre novembro e dezembro de 2009, Roque (Lázaro Ramos) e sua turma do Pelourinho viveram mais aventuras na segunda temporada de “Ó Pai, Ó”, na Rede Globo. Agora, a Globo Marcas e a Som Livre lançam os quatro episódios em um DVD com quase duas horas e meia de conteúdo. No primeiro capítulo, os moradores do cortiço passam por um sufoco: o prédio está na iminência de desabar. No segundo episódio, com a participação especial de Deborah Secco, o Pelourinho se agita com as filmagens de um longa-metragem. No terceiro, Roque conhecerá a empresária Patrícia (Luana Piovani), que lhe prometerá contrato com uma gravadora e, consequentemente, o estrelato. No quarto e último episódio, Roque e Dandara (Alice Nepomuceno) têm um filho e, paralelamente a isso, o futuro do cortiço fica ameaçado. “Esta segunda temporada em DVD é uma oportunidade de as pessoas verem a sequência da vida daquelas personagens. E com roteiro de João Falcão, que não estava na primeira temporada”, comenta Lázaro Ramos. Ele fala também da empolgação de trabalhar na série com o Bando de Teatro Olodum, do qual fez parte no início da carreira. “‘Ó Pai, Ó’ representa o reencontro com minhas origens. Foi bom rever o valor da dramaturgia popular do Bando. Estar em Salvador dando minha opinião e percebendo as opiniões dos outros é sempre importante. Vivi momentos de aprendizado e diversão todos os dias trabalhando de novo com meu grupo de teatro durante as gravações”, completa o ator. As duas temporadas de “Ó Pai, Ó” foram gravadas em película 16 mm. Adaptada do cinema para a TV, a história se passa em um animado cortiço no Pelourinho, em Salvador. O programa é uma coprodução da Rede Globo com a Dueto Filmes. “A marca maior de ‘Ó Pai, Ó’ é o deboche. Mesmo diante de situações limites, nossos personagens não perdem o humor, riem da própria desgraça. Este aspecto foi o que mais me atraiu, pois não consigo imaginar um Brasil de baixo astral. Nosso povo é musical, sensual, cheio de vida, sem vocação para a desesperança. É esta vitalidade que a série traz para a tela”, diz a diretora, Monique Gardenberg. A direção de núcleo é de Guel Arraes, que também assina o roteiro ao lado de Adriana Falcão e João Falcão.