Scheila Carvalho não conseguiu ficar entre os finalistas da atual temporada de "A Fazenda", mas poderá ganhar na Justiça um valor próximo ao prêmio de R$ 2 milhões do reality show rural da Record. O advogado da eterna morena do Tchan, Marcos Rogério Ferreira, deu entrada nesta segunda-feira (23) com a ação em que sua cliente pede à Kamyla Simioni, ex-amante de Tony Salles, uma indenização por danos morais no valor de R$ 1 milhão e 700 mil. O processo foi registrado no Fórum Cível de São Paulo.
"A base da ação é o dano moral sofrido pela Scheila em decorrência de tudo o que a Kamyla falou em tom pejorativo. Divulgou mentiras, zombou dela, disse que ela era chifruda", explica o advogado.
Segundo Marcos Rogério Ferreira, para chegar ao valor de R$ 1,7 milhão foram analisados dois pontos: os danos morais sofridos por Scheila enquanto ela esteve confinada em "A Fazenda" e a chamada teoria da perda de chance. "Ela pode ser aplicada neste caso. O fato de a Kamyla ter levado a polêmica ao púbico de forma vexatória fez com que o púbico entendesse que o melhor era a Scheila sair do programa para se proteger", analisa. "Ela fez com que a Scheila fosse eliminada e perdesse a chance de disputar até o final o prêmio de R$ 2 milhões".
Por causa da perda de chance, o advogado pediu na Justiça 50% do valor da premiação do programa da Record, ou seja, R$ 1 milhão. Pelos danos morais, foram pedidos 1.044 salários mínimos, que dão, aproximadamente, R$ 700 mil. "No processo, mencionei que, na mídia, a Kamyla se faz de milionária, fazendeira e garota com posses. Isso vai ser importante na avaliação do juiz para ele decidir se ela pode ou não pagar", diz Ferreira, completando que um processo deste tipo pode levar até dois anos para ser concluído.
Essa é a terceira ação judicial envolvendo o nome de Kamyla. Na semana passada, o advogado deu entrada no processo pedindo indenização a Tony Salles por danos morais no valor de R$ 700 mil. A empresária mineira também foi citada em uma ação no âmbito criminal, por difamação e injúria. "São crimes que entendemos que ela cometeu. Fizemos o registro em uma delegacia de Salvador (BA) e isso é objeto de análise do delegado".