Depois que vê o beijo de Bruno e Helena festa da vila, Rafaela parece outra pessoa. Impressionada com a beleza do rapaz que beijava a dona do casarão e sob ordens expressas da mãe de manter segredo sobre o que viu, Rafaela transita pela casa encarando Helena e Marcos de forma estranha. É como se os olhos dissessem a verdade e contassem o que viu, mas a boca não acompanhasse e ficasse muda.
Helena percebe a mudança e liga o alerta. Será que a pequena teria visto alguma coisa? A confirmação vem numa noite, antes do jantar. Rafaela se enrosca pelos sofás da sala, olhos sempre fixos em Helena. Aí, Helena que se incomoda: “Alguma coisa, Rafaela?” E num misto de educação e firmeza, diz que não vai convidá-la pra jantar porque precisa ter uma conversa com Marcos.
De repente, Rafaela lança à queima-roupa. A pergunta que faz tem efeito de um míssil nuclear: “Quem é ele?”. Helena sente um arrepio varar a espinha. Sabe o que lhe espera, mas faz-se de desentendida. Rafaela insiste: “Aquele moço bonito...”. Helena finge não se lembrar, mas Rafaela detalha: “O moço lindo que você estava beijando na festa”. Pálida, gelada, Helena reage negando: “Está enganada, não beijei ninguém”.
Pra piorar, Rafaela conta que a mãe havia lhe proibido de comentar, mas ela simplesmente se esqueceu. E mantém o que havia dito: “Entrei no quarto e vocês estavam no maior beijo”. Nervosíssima, Helena não sabe o que fazer. Dora aparece e nega que a filha tenha comentado algo.
Mas Rafaela insiste: “Não inventei, eu vi”. Dora manda que Rafaela desapareça, e quando, a contragosto, a filha sai Marcos chega: “Atrapalho a conversa de vocês?”. Nunca o casamento de Helena esteve tão ameaçado.