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Produção de vídeo piauiense em destaque no Salão de Humor

Monteiro Júnior: alegria em poder participar da programação de cinema com seu filme “Dona Maria”

Monteiro Júnior: alegria em poder participar da programação de cinema com seu filme "Dona Maria"

Desde a última segunda-feira (14), o 27º Salão Internacional de Humor, respira a sétima arte com a realização do Espaço Cine Piauí, promovido pela Associação Brasileira de Documentaristas do Piauí (ABD-PI). Nesse espaço são exibidas produções piauienses e outros filmes até a próxima sexta-feira (18), sempre a partir das 19h00.

No primeiro dia foram exibidos curtas-metragens, realizados em parceria com o Iphan ? Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, retratando as vivências da sociedade dentro das comunidades quilombolas do Piauí. Além de pequenos documentários sobre os povoados de Divinópolis, David Caldas, Liberdade, Novo Nilo e do município de União, todos eles produções da ABD-PI.

Já no segundo dia, o telão foi recheado com cenas do filme ?Ai que Vida?, do cineasta piauiense Cícero Filho. ?Tivemos a presença de várias crianças aqui, todo mundo adorou o filme, que já é consagrado como um dos melhores filmes piauienses?, afirma Leide Sousa uma das organizadoras do espaço, completando que o mérito deve ser dado a Kleyton Marinho, presidente da ABD, que foi quem escolheu todos os filmes, documentários e curtas exibidos nas noites de cinematográficas do Salão de Humor.

A noite da quarta-feira (16) ficou ao encargo de uma das grandes produções do jornalista, escritor e cineasta piauiense Monteiro Júnior. O filme ?Dona Maria?, que demorou mais de cinco anos para ser concluído, foi projetado no ?Cine Piauí? e deixou vários dos presentes emocionados. ?Esse é um filme muito lindo, reflexivo, trata de uma senhora que fica só com seus botões, até o dia que descobre que tem uma filha e é daí que começa a história?, diz Maria Lina, de 35 anos, enquanto enxugava pequenas lágrimas que escorriam pelo canto de seu olho.

Monteiro Júnior ressalta que o filme, que faz um casamento entre o documentário e a ficção, foi lançado em 2010 na sala Torquato Neto do Clube dos Diários e que a sala ficou tão cheia que muita gente não conseguiu entrar.