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Polícia investiga denúncias de ex-funcionárias

Ela afirmou ter sido demitida por não concordar em depor contra o ator

Mesmo com separação e acordo de paz selados na Justiça, o relacionamento entre o ator e músico Dado Dolabella e a publicitária Viviane Sarahyba voltou a virar caso de polícia. O delegado Rafael Willis, da 16ª DP (Barra da Tijuca), fez ontem registro de ocorrência sobre constrangimento ilegal, com base em informações de duas ex-funcionárias do casal. Elas disseram que foram coagidas por Viviane a acusar Dado de agressão.

Segundo a doméstica Tânia Maria Netto, a ex-patroa ditou e a obrigou a escrever uma carta, afirmando que o ator havia lhe agredido. O documento teria sido anexado ao processo de separação, na 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca. No dia 20, a juíza Maria Cristina de Brito Lima ordenou que Dado saísse de casa. Um dos argumentos da magistrada era o de que havia farta documentação comprovando que ele agredia a publicitária.

Sônia Cavalcante, babá de João Valentim, de 8 meses, filho de Dado e Viviane, até fim de março, afirmou ter sido demitida por não concordar em depor contra o ator. "Vamos ouvir as ex-funcionárias, Viviane e, se for o caso, Dado Dolabella", afirmou Rafael Willis.

O casal assinou acordo de separação no fim de semana e segunda-feira (30) as informações foram entregues à Justiça. Viviane voltou para casa onde morava com o ator, no Itanhangá, e negou as acusações. "Não coagi ninguém. Tenho filho para cuidar e não expor. Estou cansada disso tudo!", desabafou.

O advogado de Dado, Michel Assef Filho, foi taxativo: "Eles acabaram de celebrar acordo. Ele quer paz". Na Justiça, o ator já foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, em regime aberto, por ter agredido a ex-namorada Luana Piovani e a camareira Esmeralda de Souza, a Esmê.