Em mais um episódio de mau comportamento, Justin Bieber, 19, e seu pai foram apontados como "extremamente abusivos" por uma aeromoça que trabalhou em seu avião particular em voo que aterrorizou no aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey.
De acordo com um relatório obtido pela NBC e divulgado nesta quarta-feira (5), o cantor, seu pai e um grupo de dez amigos fumaram uma quantidade tão grande de maconha que os pilotos foram obrigados a usar máscaras de oxigênio.
"O capitão alertou aos passageiros, incluindo Bieber, em várias ocasiões para parar de fumar maconha", diz o relatório oficial do incidente. "Ele também afirmou que pediu para os passageiros pararem com seu comportamento ofensivo com a comissária de bordo e após vários avisos pediu para aeromoça ficar ao seu lado para evitar mais abusos."
Mesmo estando em uma cabine pressurizada, os pilotos foram obrigados a usar suas máscaras de oxigênio durante o voo para não inalar maconha e não serem acusados caso precisassem fazer um teste de drogas. Um resultado positivo colocaria em risco as suas licenças.
O canadense ficou detido brevemente na sexta-feira (31) durante a inspeção em seu jato particular. Não foram encontradas drogas ilegais no avião e a tripulação não fez nenhuma acusação formal, mas o jovem cantor e seus companheiros de viagem foram interrogados por várias horas.
A busca do avião foi realizada depois que autoridades alfandegárias dos EUA acreditaram ter sentido o cheiro de maconha em alguns participantes da comitiva de Bieber.
Bieber foi preso no dia 23 de janeiro, em Miami, sob acusação de dirigir embriagado, resistir à prisão e dirigir com carta de motorista vencida.
O canadense também foi acusado na quarta-feira (30) de agredir um motorista de uma limusine em Toronto.