Pelos milhões de reais de investimentos, em estúdios no Rio, equipamentos e contratações nesses últimos anos, a Record já deveria ocupar tranquilamente a vice-liderança de audiência. Por tudo que se gastou, o segundo lugar teria que ser uma obrigação.
Mas essa tranquilidade parece estar muito longe de se tornar realidade.
Os seus principais executivos, portanto, ainda não podem se dar ao luxo de colocar a cabeça no travesseiro e simplesmente relaxar. Longe disso.
O SBT permanece como pedra no sapato, mesmo sem gastar praticamente nada.
Bem à distância, um executivo da Globo, chamado a se manifestar, dá o seu diagnóstico. Diz que o problema da Record é a forma. O todo.
De acordo com esse profissional, que pede para não ser identificado, a Record não trabalha para ser grande. Trabalha para tentar derrubar a líder, procurando copiar o seu modelo nos mais diferentes setores. Uma obsessão. E aí se verificam os vários equívocos, entre eles a última Olimpíada que, em termos de audiência, decepcionou bastante e, como resultado de tudo, provoca cortes de pessoal até hoje.