O número de mortos pelo terremoto e pelos tsunamis da madrugada de sábado no Chile subiu de 711 para 723, segundo o Escritório Nacional de Emergência do país. A maioria dos mortos, 544, está na região de Maule.
Também há 19 desaparecidos. Ainda não há notícias sobre brasileiros entre as vítimas.
Atingido por vários tremores secundários na casa da magnitude 5, o Chile tentava nesta segunda se recuperar após o tremor, que destruiu ou isolou povoados inteiros e obrigou o governo a colocar militares nas ruas para combater os saques. O governo do país recuou da posição inicial e apelou à ONU por ajuda internacional.
O caos ainda reinava na região central do Chile, onde dezenas de milhares de pessoas passaram a segunda noite na intempérie por temor de mais réplicas, depois do terremoto que destruiu casas, derrubou pontes e alterou suas vidas.
Algumas cidades permanecem isoladas. A presidente Michelle Bachelet disse que o número de mortes ainda deve crescer.
O maremoto causado pelo tremor destruiu casas e carros em aldeias de pescadores na longa costa chilena. Só na cidade de Constitución houve cerca de 350 mortos, disseram funcionários de emergência à TV local.