A rainha do pop, Lady Gaga encerrou uma enorme turnê europeia pelos direitos dos homossexuais em Roma, no sábado (11) à noite, com um forte apelo para que os governos defendam os direitos dos homossexuais.
"Hoje e todos os dias, lutamos pela liberdade. Lutamos por justiça. Clamamos por compaixão e compreensão e, acima de tudo, queremos a igualdade plena agora", gritou ela para uma multidão de centenas de milhares de pessoas no Circus Maximus na capital italiana.
"Temos o mesmo DNA. Apenas "nascemos assim", disse ela, usando o título do seu mais recente álbum de sucesso".
Com o cabelo pintado de verde e uma roupa do falecido estilista Gianni Versace, ela disse que estava "zangada" e acusou diversos governos da Europa e do Oriente Médio que ela disse que discriminam os gays.
"Estou consciente que muitos países e governos do mundo todo continuam impedindo seus cidadãos de lerem sobre problemas dos LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e transexuais] e é isso que mais importa na minha carreira. Quero que suas histórias sejam ouvidas no mundo todo", disse.
Ela mencionou a Rússia, a Polônia, a Lituânia, a Hungria e o Líbano.
"Estamos aqui para exigir o fim da intolerância", gritou, antes de cantar versões acústicas de algumas de suas canções.
Autoridades de Roma temiam que ela lançasse um ataque direto ao papa Bento 16 e ao Vaticano por conta da posição da Igreja contra atos homossexuais, mas ela não os mencionou.
Ela simplesmente disse que respeitava a religião, mas que as religiões precisam reconhecer e aceitar a diversidade das pessoas.