O suspeito de chantagear Murilo Rosa, 42, para não divulgar fotos da intimidade do ator na internet foi identificado pela polícia do Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Rodolfo Waldeck, da 14ªDP (Leblon), uma voz feminina deixou recados no telefone de Murilo dizendo que teria fotos e vídeos "de cunho sexual" dele e exigiu uma quantia a ser negociada para não publicar as imagens na web.
A partir desse número, foi possível localizar o proprietário da linha. O suspeito já foi chamado para depoimento. O número de telefone localizado foi apresentado pela polícia a Murilo, e não é alguém próximo ao ator, que interpreta o oficial da cavalaria Élcio em "Salve Jorge".
Na sexta-feira (15), por volta das 15h, Murilo prestou queixa na delegacia, e o caso foi registrado como extorsão, crime cuja pena pode ser de 4 a 10 anos de reclusão.
Murilo também é aguardado na delegacia para um novo depoimento, já que fotos chegaram a circular na internet e em uma coluna social. "Houve a extorsão, e agora queremos saber o que de fato foi divulgado. É um trabalho conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática", afirmou Rodolfo.
O ator, que é casado com a modelo Fernanda Tavares, com quem tem dois filhos, Lucas e Arthur, declarou a polícia que não forneceu imagens de cunho sexual a ninguém.