Homens armados vestidos com uniformes militares invadiram um vilarejo mulçumano sunita no sul de Bagdá na noite desta sexta-feira (2) e mataram ao menos 25 pessoas, incluindo mulheres e crianças, informaram autoridades iraquianas. Inicialmente, fontes do governo disseram que o ataque havia deixado 24 mortos.
O incidente ocorreu em um vilarejo de Rasheed, distrito da capital Bagdá. Uma fonte da polícia declarou que as vítimas foram amarradas e mortas com tiros na cabeça.
Pelo menos sete pessoas foram deixadas vivas, disse o porta-voz da Segurança, general Qassim al-Moussawi. ?O incidente aconteceu ao sul de Bagdá. O grupo terrorista matou 24 pessoas, inclusive cinco mulheres?, afirmou Moussawi. ?Nós encontramos sete pessoas vivas, amarradas?, completou.
A violência teve um declínio significativo nos últimos dois anos, mas oficiais de segurança temem o crescimento dos ataques e instabilidade no país após as eleições de 7 de março.
Depois de uma apuração demorada, a coalizão do oposicionista secularista Iyad Allawi ganhou a maioria dos assentos, 91. O atual premiê, Nuri al-Maliki, que ficou com 89 cadeiras, disse que não aceitará os resultados.
A área onde ocorreu o atentado é um das fortificações da al-Qaeda ao sul de Bagdá e no passado foi cenário de combates entre as tropas iraquianas, americanas e islamitas, até que recuperou a estabilidade graças à colaboração dos Conselhos de Salvação - milícias tribais sunitas pró-governo.