Para a veterana Luiza Brunet, rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense, mostrar algo mais durante um evento de samba já é coisa do passado. Prevenida, ela usa um shotinho no lugar da lingerie: "Essa coisa de calcinha esta fora de moda. Quem usa, sabe o risco. Na hora das fotos, é o melhor ângulo para os fotógrafos e o pior para nós. A dica é sempre usar short por baixo", disse Luiza na noite desta quarta-feira, 2, durante a festa de lançamento do CD que reúne os sambas-enredo das agremiações para o carnaval de 2010.
Combinando com o pavilhão da Unidos da Tijuca, escola da qual é rainha de bateria, a apresentadora Adriane Galisteu optou por um biquíni azul para homenagear sua escola. Usando uma camisa justissíma, cortada em modelo de vestido, Adriane falou sobre o corpo sarado que exibiu no evento: ?Estou trabalhando muito. Acordo cedo e só vou dormir pela madrugada. Por isso, estou completamente sem tempo para malhar. Por enquanto, nada de exercícios e nem de personal. Só depois do dia 9, quando entro de férias, que irei pensar nisso", comentou Galisteu sobre o corpo sarado.
Em se tratando de corpo, quem chamou bastante a atenção foi Gracyanne Barbosa, a rainha de bateria da Vila Isabel, que desfilou uma silhueta mais acentuda e com menos massa muscular. Para justificar o novo visual, Gracyanne explicou ao EGO: ?Estou trabalhando muito e sem tempo para malhar. Como estou fazendo televisão, vi que estava com o rosto largo e com muita massa. Sou muito exigente e crítica comigo mesma. Vi que precisava emagrecer. Não mudei a alimentação e continuo fazendo exercícios aeróbicos.?
Para a rainha de bateria da Porto da Pedra, a funkeira Valesca Popozuda, fazer bonito nos eventos de samba tem um preço bastante alto: "Não gosto de repetir os meus vestidos, principalmente em festas de carnaval. Gasto cerca de R$ 1 mil por cada modelo. Alguns, dependendo da ocasião, ficam mais caros. Tenho um estilista que cuida disso pra mim. Ligo pra ele, explico o que eu quero e ele apronta num instante, do jeito que eu gosto. Agora como ninguém é de ferro, e as coisas custam caro, os brincos, cordos e outras peças eu repito mesmo", contou.
Acostumada com os cliques de seu micro-short, feitos durante os ensaios na quadra do Salgueiro - e muitas vezes confundido com uma calcinha - a rainha de bateria da vermelho-e-branco do Andaraí tomou bastante cuidado na Cidade do Samba, para que nenhuma foto registrasse detalhes de sua peça íntima.
Viviane Araújo canalizou todas as atenções do público para o show a parte que deu com a bateria "Furiosa", ao acompanhar os ritimistas com o seu tamborim:
"Gosto muito de tocar tamborim e ensaio com eles sempre na nossa quadra. Acho que virou um diferencial, uma espécie de marca", disse.
Quebrando a tradição, Vivi acabou não mostrando nada além do que deveria.