Desde o namoro com Ayrton Senna, Adriane Galisteu é assunto para revistas, sites e programas sobre celebridades. Agora, ela também está do outro lado: comanda um programa na Band, o "Muito Mais", que fala da vida dos artistas. Entre a cruz e a espada, a apresentadora tem que fofocar sobre amigos, conhecidos e até sobre ela mesma, mas conta que, com o jogo de cintura que lhe é habitual, consegue driblar as saias justas. "Não sou pedra", diz ela, que não deixou de ser vidraça. "Eu fico ali na defesa, principalmente das pessoas que eu gosto e conheço", conta.
O saldo de Galisteu, seis meses após o início do programa, é positivo: mantém os amigos famosos - que às vezes dão uma reclamadinha, é verdade - e só arrumou briga com Ana Hickmann após dizer que a vida da ex-modelo melhoraria quando ela tivesse um filho. A gaúcha não gostou, o circo se armou e Galisteu achou a reação desproporcional: "Ainda estou sem entender, tamanha dor por uma coisa tão singela".
Safa no jogo da fama, Adriane usa sua experiência quando a pauta é polêmica, como quando vetou a exibição das fotos que vazaram de Carolina Dieckmann nua. "Me coloquei no lugar dela. Ela é na dela, não gosta de se expor. E foi acontecer justamente com ela, que cansou de receber convites para posar nua.
Ela é mãe e sempre foi cuidadosa", lembra. No caso do depoimento de Xuxa ao "Fantástico", Galisteu também é discreta, até por um impedimento judicial da Band, mas não deixa de opinar. "Achei megadeselegante", disse, referindo-se à parte que a rainha dos baixinhos revela que pensou em procurar Senna pouco antes da sua morte, época em que o piloto namorava Adriane.