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Após quatro dias de uma programação repleta de atividades celebrativas à sétima arte na 1ª edição da Mostra Piranhão de Cinema, a Cardume anunciou os melhores filmes das sessões especiais. O júri técnico da plataforma de curta e média-metragem selecionou os títulos Gorete Canivete e O Laçar do Boi. As exibições da mostra aconteceram em São Luís, no Maranhão, e em Teresina, Piauí.
Com direção do jornalista e escritor Rivanildo Feitosa, Gorete Canivete conta a vida de Gregório Amaro da Silva, que se traveste como Gorete, sua "persona" conhecida nos carnavais e festas juninas de Teresina.
Equipe do Filme Gorete Canivete (Foto: Divulgação)
Essa é primeira vez que Rivanildo Feitosa integra uma mostra de cinema. Ele celebrou o prêmio e ressaltou que a obra, de produção executiva de Dalson Carvalho, fala sobre preconceito, luta e superação a partir de uma narrativa criativa.
“O prêmio é importante para estimular a seguirmos nesse sonho de contar histórias. É um trabalho de equipe, que traz uma linda história de uma personagem do carnaval de rua e das festas juninas que trabalha como verdureira no Mafuá”, disse
Os autores das produções premiadas receberam um ano de plano Coral da Cardume, com acesso a catálogo de filmes. Ana Clara, uma das organizadoras da Mostra Piranhão, disse que a parceria da plataforma de filmes Cardume e da I Mostra Piranhão abriu espaço para difundir as produções locais.
“Ficamos muito felizes com isso, é muito bacana ter uma mostra que acontece no Piauí e Maranhão repercutindo de maneira nacional. Lembramos que a mostra foi presencial até o dia 14, mas ela continua online por mais dez dias no site da labcinefilmes.com”, convida Ana Clara.
Mostra Piranhão
Nos dias 11, 12, 13 e 14, a I Mostra Piranhão de Cinema conectou o cenário de realização audiovisual entre Maranhão e Piauí. A programação foi composta por exibições regionais maranhenses e piauienses, e promoveu bate-papos entre os realizadores e análises dos filmes por críticos do cenário local.
Com curadoria de Renata Fortes, Weslley Oliveira e Amanda Drummond, a mostra tem como pontos de partida os eixos de memória, identidade e decolonialidade. O evento buscou refletir e questionar os meios físicos e espaços hegemônicos de manutenção da memória.