
Yasmin Brunet revelou que foi somente após sua participação no Big Brother Brasil 24 que recebeu o diagnóstico de lipedema, uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo anormal e doloroso de gordura. Até então, ela acreditava sofrer apenas com retenção de líquido.
“Foi quando eu saí do Big Brother que eu descobri. Porque, até então, o que eu achava era que eu retinha muito líquido. Fazia muita massagem que doía, doía demais, me deixava roxa”, contou ela em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo.
A modelo relatou que, durante o reality, sentia dores constantes e chegou a pedir remédios para a produção.
“Meu lipedema afeta principalmente do joelho para baixo, mas também um pouco na coxa. Eu estava super inflamada. No BBB, engordei muito. Já entrei um pouco ‘acima do peso’ porque estava inflamada, e lá engordei mais ainda. Nunca estive tão inflamada na minha vida”, afirmou ao jornal O Globo.
Dores, vergonha e dificuldades no diagnóstico
Antes da descoberta, Yasmin tentou diversos tratamentos sem sucesso.
“Já tinha ido a angiologistas e especialistas vasculares. Sempre me diagnosticavam com edema linfático. Quem sofre disso toma diuréticos e faz massagens para reter menos líquido, mas eu nunca melhorava. Não fazia massagem porque, quando tocavam minha perna, eu gritava de dor. A sensação de estar inflamada com lipedema é como tocar em uma ferida aberta. Não suportava o toque”, revelou.
Ela também compartilhou que tinha receio da exposição de sua condição no programa.
“Um dos motivos que eu não queria ir [para o BBB] é que perceberiam que eu morria de vergonha e, de fato, viram. E foi um alívio, porque arrancaram um band-aid de algo que tentei esconder por tanto tempo, e estava lá exposto, não tinha mais o que fazer.”
Além das dores, a influenciadora explicou que o lipedema pode comprometer a mobilidade.
“Quando o lipedema está muito inflamado, como acontecia comigo no BBB, você não consegue ficar em pé, andar, nem se movimentar direito. Sente peso, dor, desconforto e perde mobilidade. Não consegue correr, ficar muito tempo em pé ou sentado porque tudo dói. É um desconforto constante.”
Mudança de hábitos como tratamento
Após o diagnóstico, a modelo conseguiu controlar os sintomas sem a necessidade de cirurgia ou medicação. A principal mudança foi na alimentação e na prática de exercícios físicos.
Especialistas recomendam que pessoas com lipedema evitem o ganho de peso e priorizem atividades de baixo impacto, como exercícios na água, que auxiliam na circulação. Sessões de fisioterapia também podem contribuir para aliviar os sintomas.
A alimentação também é um fator determinante no controle da doença. Dietas anti-inflamatórias e de baixo índice glicêmico são indicadas, além da restrição ao consumo de bebidas alcoólicas e produtos industrializados.
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