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William Bonner se despede hoje do Jornal Nacional após 29 anos

No encerramento da edição, o jornalista será homenageado por Renata Vasconcellos e dará boas-vindas a César Tralli, que assume a bancada a partir de segunda-feira (3)

William Bonner se despede oficialmente do Jornal Nacional, da Globo, nesta sexta-feira (31) após quase três décadas no comando do principal telejornal do país. No encerramento da edição, o jornalista será homenageado por Renata Vasconcellos e dará boas-vindas a César Tralli, que assume a bancada a partir de segunda-feira (3). Bonner, que decidiu deixar o cargo por motivos pessoais, seguirá na emissora como apresentador do Globo Repórter.

 Revezamento nos telejornais da Globo

A movimentação entre âncoras da emissora começou na quinta-feira (30), quando César Tralli se despediu do Jornal Hoje, atração que agora passa a ser comandada por Roberto Kovalick. Já Tiago Scheuer será o novo apresentador do Hora 1. Em setembro, ao anunciar sua saída, Bonner afirmou que a decisão foi motivada pela família e revelou que “a conta não estava fechando”.

Em junho de 1986, William Bonner foi contratado pela TV Globo e começou sua trajetória apresentando uma das edições do SPTV. Nessa época, adotou o nome artístico pelo qual se tornaria conhecido nacionalmente — William Bonner, já que seu sobrenome verdadeiro é Bonemer. O cargo de âncora durou até 1989, quando ele foi transferido para novos desafios na emissora.

No ano seguinte, o jornalista apresentou o Globo Rural, mas pediu para deixar o programa pouco tempo depois. Em 1988, Bonner estreou no Fantástico, ao lado de Sérgio Chapelin e Valéria Monteiro, permanecendo até o fim de 1990. Já em 1989, iniciou uma das duplas mais marcantes do jornalismo televisivo ao apresentar o Jornal da Globo com Fátima Bernardes, com quem também formou um casal fora das telas.

Em 1993, Bonner assumiu a bancada do Jornal Hoje e também o cargo de editor-chefe. Sua atuação chamou atenção da direção da emissora, e em 1996 ele foi convidado para comandar o Jornal Nacional, substituindo Cid Moreira e Sérgio Chapelin.

Três anos depois, em 1999, William Bonner também passou a acumular o cargo de editor-chefe do JN, consolidando-se como o rosto mais conhecido e respeitado do telejornalismo brasileiro. Após 29 anos no ar, o jornalista encerra um ciclo histórico, deixando o Jornal Nacional como o âncora mais longevo da história do programa.

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