Cazuza
Em 1989, Cazuza revelou ao público que era portador do HIV, tornando-se um dos primeiros artistas brasileiros a falar abertamente sobre a doença. O ex-vocalista do Barão Vermelho enfrentou um longo tratamento, incluindo internações nos Estados Unidos, mas sua saúde foi se deteriorando rapidamente. Mesmo debilitado, seguiu compondo e lançou o álbum Burguesia, que trouxe letras marcantes sobre sua visão da vida e do tempo que lhe restava.
No dia 7 de julho de 1990, aos 32 anos, Cazuza faleceu em decorrência de um choque séptico causado pela Aids. Sua morte foi um marco na luta contra o preconceito ligado ao HIV, ajudando a dar visibilidade à doença no Brasil. Até hoje, seu legado permanece vivo por meio de suas músicas e da Fundação Viva Cazuza, criada por sua mãe, Lucinha Araújo, para apoiar pessoas soropositivas.