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Tribunal de Justiça de São Paulo mantém condenação de Felipe Prior por estupro

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado por estupro em segunda instância, em uma decisão unânime do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)

O ex-BBB Felipe Prior foi condenado por estupro em segunda instância, em uma decisão unânime do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), nesta terça-feira (10), de acordo com o portal G1. A condenação em primeira instância — referente ao crime que, de acordo com a acusação, teria ocorrido em 2014 — foi em julho de 2023, com a sentença de seis anos de prisão, inicialmente, em regime semiaberto.

Após os desembargadores analisarem a defesa do influenciador, a Justiça optou por aumentar sua pena em mais dois anos, mantendo, no entanto, o regime semiaberto como medida inicial de cumprimento da pena. Além desse caso, ele responde por mais três processos de estupro na Justiça de São Paulo.

ACUSAÇÃO ACEITA

A Justiça de São Paulo acatou uma acusação de estupro contra o ex-BBB Felipe Prior. No despacho, o juiz Guilherme Angeli Feichtenberger determinou que a audiência de instrução e julgamento do caso ocorra em 10 de maio do ano que vem.

"Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir autoria. Não é caso de rejeição liminar, portanto, recebo a denúncia", decidiu o juiz Luiz Guilherme.

RELEMBRE O CASO

Em 2014, uma mulher, chamada de Themis pela reportagem da 'Marie Claire',  contou que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior ao sair de um jogo do Interfau, os jogos universitários de Arquitetura. Após deixar a outra menina em casa, o ex-BBB teria parado o carro na rua e a estuprado. Segundo o relato, ela chegou a ir ao hospital após o ato e, um ano depois, passou a ter crises de pânico, precisando de apoio para ir e voltar do trabalho.

Outra estudante, chamada na reportagem de Freya, acusa o ex-brother de tentar estuprá-la em 2016, também nos jogos universitários. Prior teria se aproveitado de seu estado de embriaguez e, dentro de sua barraca, tentou forçar um ato sexual, mesmo sem preservativo.

A terceira mulher que acusa o paulista afirma que foi estuprada em 2018. O ato teria ocorrido na mesma situação dos outros dois, no Interfau. Inicialmente, Ísis conta que iniciou relações sexuais de maneira consentida, mas o ex-BBB passou a agir de maneira agressiva e não parou quando ela pediu. Duas testemunhas sustentam a versão da jovem.

Após os casos, a comissão da Interfau baniu o arquiteto dos jogos. Apesar das acusações, nenhuma das mulheres prestou queixa contra Prior na época. As advogadas Maira Pinheiro e Juliana de Almeida Valente representam as três acusantes, que se uniram para formar a denúncia.