A jornalista Sônia Bridi teria processado o ator Rafael Cardoso, seu ex-genro, por violência psicológica, violência moral e violência patrimonial. Em documentos obtidos pelo colunista Gabriel Perline, da Contigo, a comunicadora alega que em um dos casos foi necessário acionar a polícia após o ator surtar.
Durante 15 anos o ator foi casado com a filha da jornalista, Mari Bridi, o romance entre os dois chegou ao fim em 2022. O caso relatado no processo aconteceu em agosto do ano passado, na ocasião, a jornalista teve a casa invadida e um carro destruído após um ataque de fúria de Rafael Cardoso.
Além disso, a jornalista teria entrado com um pedido de medida protetiva de urgência para barrar possíveis tentativas de aproximação do ator. No documento, Sônia Bridi alega que as violências só ocorreram pelo fato dela ser uma mulher.
"A princípio, é importante salientar que a ora Requerente [Sônia Bridi] vem iniciar o presente procedimento cautelar de urgência somente para sua proteção familiar, após sofrer violência doméstica, por uma questão de gênero e por causa do comportamento do Sr. Rafael Cardoso, seu genro", diz o pedido.
O pedido foi acatado pelo VII Juizado da Violência Doméstica do Rio de Janeiro, no dia seguinte. Rafael Cardoso foi proibido de se aproximar da ex-sogra, mantendo uma distância mínima de 100 metros, e também impedido de se comunicar com Sônia por telefone ou meios digitais. O descumprimento de algumas das medidas poderia levar à prisão de Rafael.
"Pelo exposto, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, de forma a afastar a potencial desconcretização de seus direitos fundamentais, especialmente: a) vida; b) saúde física; c) saúde mental, a autora requer a aplicação dos artigos 19 a 25 da Lei Maria da Penha, com a concessão das seguintes medidas protetivas de urgência", finaliza o pedido.