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Relembre famosos que sofrem ou já sofreram com a dependência química

A dependência química de fato não escolhe suas vítimas. Não importa a classe social, gênero, raça, nacionalidade, naturalidade, faixa etária ou se a pessoa é anônima ou famosa

Bárbara Gancia

Ex-apresentadora do “Saia Justa” (GNT), a jornalista Bárbara Gancia é outra pessoa pública que tem uma história bastante longa e intensa com a dependência química. Conforme contou no “Conversa com Bial”, ela só começou a beber compulsivamente na idade adulta – mas foi ainda criança, aos três anos de idade, que ela experimentou álcool pela primeira vez durante uma festa infantil. Segundo a jornalista, ela ficou curiosa sobre os copos com restos de bebida que estavam sendo retirados da festa e, escondida, tomou todos os que conseguiu. “Depois, me encontraram no corredor trançando as pernas. Eu gostei”, disse Bárbara, que voltou a ingerir álcool em bombons recheados de licor aos seis anos e, aos nove, tomou ponche escondida durante um evento em família até ficar alcoolizada. Nas festas que frequentava na pré-adolescência, ela então passou a beber com mais frequência – algo que deu início a um processo difícil marcado por uma série de situações desagradáveis e perigosas. Certa vez, ela chegou a cair em um lago de carpas durante uma festa (e permaneceu no evento mesmo ensopada) e, em um exemplo mais trágico, sofreu um acidente de carro que causou a perda de um dos olhos. 

Sem sucesso em suas tentativas de deixar o álcool de lado por conta própria, ela foi então levada a uma clínica de reabilitação por um amigo, o também jornalista Ruy Castro. Na ocasião, ele pediu que ela o acompanhasse em uma das avaliações periódicas pelas quais passava após a própria internação – e, lá, ela fez uma espécie de teste que escancarou sua relação problemática com a bebida. “Gabaritei a prova”, disse. Após sua internação na clínica e o início das idas a grupos de auxílio a pessoas viciadas, a jornalista rompeu o ciclo do vício e, há mais de uma década, não põe uma gota de álcool na boca. Orgulhosa do caminho que trilhou, ela não se sente tentada a retomar os antigos hábitos. “Quando você vê tudo o que construiu depois que parou de beber, não quer mais jogar fora”, afirmou Bárbara.

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