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Polícia Civil do Ceará arquiva investigação contra David Luiz por falta de provas

O caso, conduzido pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza, deve ser arquivado, segundo a delegada Rachel de Queiroz Moreira, responsável pela investigação

A Polícia Civil do Ceará concluiu o inquérito que investigava o zagueiro David Luiz após acusação de ameaça feita por uma assistente social. O caso, conduzido pela 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza, deve ser arquivado, segundo a delegada Rachel de Queiroz Moreira, responsável pela investigação. A informação foi divulgada pelo colunista Diogo Dantas, do O Globo.

Investigação

O relatório final apontou que não há elementos que comprovem conduta criminosa do ex-jogador. A apuração durou cerca de dois meses e envolveu perícia no celular da denunciante, depoimentos de testemunhas e análise técnica de inteligência policial. Segundo o laudo do Departamento de Inteligência, não foram encontradas mensagens de ameaça ou comportamentos intimidatórios.

Durante a investigação, foram identificados registros de conversas da assistente social discutindo com uma amiga a possibilidade de “combinar versões” sobre o caso. A delegada responsável pelo inquérito destacou no documento que “pelas provas técnicas e depoimentos acostados nos autos, os elementos de informação colhidos até o presente momento foram insuficientes para fundamentar o indiciamento do investigado, considerando a ausência de materialidade mínima dos delitos. Desta feita, deixo de proceder a qualquer indiciamento criminal, sugerindo o arquivamento do feito, salvo melhor juízo”.

Foto: Reprodução/Instagram

Testemunhas ouvidas, incluindo funcionários de um hotel citado pela denunciante, negaram que o jogador tenha estado no local, e imagens obtidas durante a apuração reforçaram que não houve contato presencial.

A defesa do atleta afirmou, em nota ao O Globo, que não comentará o caso por conta do sigilo processual, mas garantiu confiança nas instituições policiais e no sistema de Justiça brasileiro.

Relembre o caso

A assistente social alegou ter mantido um relacionamento extraconjugal com o jogador durante sua passagem pelo Fortaleza Esporte Clube. Segundo o relato, o vínculo teria terminado após suposta sugestão do atleta de um envolvimento sexual entre ela e uma amiga, o que teria gerado mensagens com tom de ameaça.

Foto: Reprodução/Instagram

O jogador nega as acusações. A defesa ingressou com ação criminal contra a assistente social, alegando calúnia e difamação, e apontou que a mensagem apresentada como ameaça seria falsa.


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