
Coréografo da Porto da Pedra, Fábio Alves virou uma personalidade do carnaval por ter 116 cm de bumbum, o que deu a ele fama e também desafetos. Ano que vem, caso se confirmem os desfiles, ele não defenderá mais a escola na Sapucaí. Fábio, que também é enfermeiro, está se despedindo da escola de São Gonçalo. Ele estava na agremiação desde 2015.
O motivo, ele diz, foi por conta da perseguição que ele teria sofrido de diretores da escola por ser gay e "aparecer demais". "Diminuiam meu trabalho dizendo que eu não era bom para ir aonde eu ia. Também não deixavam o carnavalesco fazer as minhas fantasias com antecedência. Só faltando 15 dias para o carnaval", afirma.
Muso do bumbum de 116 cm se afasta da Porto da Pedra. (Foto: Reprodução)
Em todos os anos que desfilou, Fábio se destacava na mídia. Mas, segundo ele, isso incomodava a escola. O que ''segurava" o enfermeiro no posto era a comunidade. "Fizeram uma reunião comigo e falaram que não gostaram das matérias. Chegaram a dizer chegou a dizer que eu era uma chacota do carnaval. Era um terror psicológico muito grande.
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A comunidade me ama e isso me mantinha na escola", relata o muso: " Estou a procura de uma escola que me respeite e não tenha preconceito quanto a sexo e gênero de ninguém. Eu fui um dos maiores destaques do Brasil por anos, sendo eleito melhor coreógrafo de ala e melhor destaque, inclusive, no último carnaval. Merecia ser mais respeitado. Coisa que não aconteceu".
Muso foi destaque da escola Porto das Pedras. (Foto: Reprodução)
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