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Nathalia Urban: Saiba quem era a jornalista brasileira que morreu na Escócia

Antes de sofrer o acidente, a profissional tinha acabado de retornar, divorciada, de uma lua de mel na Tunísia

A jornalista brasileira Nathalia Urban morreu na última quarta-feira (25) após sofrer um acidente em Edimburgo, na Escócia. A notícia foi confirmada pelo “Brasil 247”, veículo do qual a profissional de 36 anos trabalhava como correspondente internacional.

“Infelizmente, nossa colega Nathalia não resistiu e os aparelhos serão desligados. Num último gesto de humanidade, os órgãos serão doados. Nathalia lutou pela liberdade de todos os povos. Estamos em luto e consternados. Oremos para que ela tenha uma boa passagem. Nathalia Urban sempre presente!”, afirmou uma das postagens no Instagram.

Segundo o site Metrópoles, ela tinha acabado de retornar, divorciada, de uma lua de mel na Tunísia. A brasileira era casada com o também jornalista e australiano Damien Minard. 

 Nathalia Urban e Damien Minard

Nathalia atualmente trabalhava no Brasil 247, onde criou o programa Veias Abertas,  um espaço voltado à luta dos povos latino-americanos. Ela era ativista pró-Palestina e vivia na Escócia e foi presença constante no Bom dia 247. No portal, ela trouxe análises sobre questões internacionais e ancorou o programa Globalistas.

Segundo o veículo de comunicação, "Nathalia deixa um legado de combatividade, empatia e luta por todos os povos oprimidos do mundo".

Quem era Natalia?

Nathalia Urban ganhou o nome devido à data de nascimento. Ela veio ao mundo em 25 de dezembro de 1987 na cidade de Santos (SP). Filha de mãe solo, ela se mudou para João Pessoa, na Paraíba, quando tinha 15 anos e morou parte da adolescência na cidade.

A própria jornalista, que estagiou no Jornal A Tribuna de Santos, em 2013, no começo da carreira, foi quem contou sobre a trajetória ao também jornalista Leonardo Attuch, em setembro de 2021, durante uma entrevista para o quadro 'Grandes Jornalistas' da TV Brasil 247.

Na ocasião, Nathalia sobre o período que viveu em João Pessoa e que desenvolveu interesse por história e política, influenciada pelo professor do Ensino Médio Mário Romero. Lá, ela ingressou na faculdade, quando passou em primeiro lugar no vestibular de Antropologia na Universidade Federal da Paraíba.