Nudez, assédio e samba-enredo
Faço do meu corpo uma forma de expressão. Não vejo a nudez como um problema ou uma barreira, penso que na arte tudo deve ser admirado e contemplado.
Sim, já sofri. Acho que todas já sofreram pelo menos uma vez, seja sexual ou moral. No meu caso, infelizmente, já sofri os dois.
Eu me identifico com o samba-enredo do início ao fim! Sou uma mulher negra e guerreira, que luta todos os dias para ser respeitada. A presença da espiritualidade na letra também me representa. Enfim, é um samba muito forte e com uma representatividade característica da Mangueira. Sempre levamos para a avenida uma responsabilidade social e cultural. Isso é Mangueira.